João Fonseca se destacou no cenário do tênis ao atingir as rodadas iniciais de Wimbledon, evidenciando sua crescente presença entre os profissionais. Com apenas 18 anos, o atleta carioca mostra habilidade técnica acima da média e chama a atenção por seu desempenho em grandes torneios do circuito mundial. A participação do brasileiro, apesar da eliminação para Nicolás Jarry, representou um avanço considerável em sua trajetória.
A jornada de João Fonseca no circuito ATP vem sendo marcada por atuações sólidas e amadurecimento tático. Esses são elementos essenciais para quem busca espaço entre os principais tenistas do planeta. Entre os pontos considerados mais positivos em seu jogo, a precisão nos golpes de base, variação de efeitos e a leitura tática das partidas vêm sendo enfatizados por treinadores e comentaristas.
No que se refere ao saque e à devolução, Fonseca também apresenta evolução notável. O aprimoramento dessas técnicas tem favorecido vitórias em situações decisivas, agregando confiança ao jovem jogador. A postura firme e expressiva em duelos importantes, mesmo diante de adversários experientes, revela um perfil competitivo. Tais características contribuem para o crescimento da carreira de João Fonseca dentro e fora das quadras.
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O aspecto físico é um desafio para João Fonseca?
Embora o tênis de João Fonseca atinja padrões elevados, o condicionamento físico vem sendo apontado como o principal aspecto a ser trabalhado. Assim, especialistas e ex-tenistas, como Fernando Meligeni, destacam que a exigência física das maratonas no tênis profissional é intensa, requerendo dos atletas adaptações constantes.
“Deu pra ver ele cansado. Não dá para não querer que esteja cansado, mas se você olhar para a estrutura do João – técnica, tática, mensal, física, estratégia postura durante o jogo, olhando tudo, é um absurdo. É espetacular em tudo, até slice está colocando agora, que antes não fazia. Está devolvendo bem saque, o lado físico é onde ele mais tem a evoluir; a parte técnica é nota 9 – 9,5 e o físico é aquela matéria que você passa de ano, vai bem, mas é um 7 ou 7,5: dá para melhorar“, disse Fernando Meligeni na “ESPN”.