Jannik Sinner busca ‘recolher os casos’ após a punição implementada em seu caso de doping. O italiano será ausência em quatro de nove Masters 1000 na temporada, o que coloca sua pontuação no ranking em grande risco. Assim, o número 1 do mundo deve treinar no Country Club em Monte Carlo durante a punição.
Apesar dos três meses fora de atividade, Sinner não está proibido de praticar. Porém, as atividades não podem ser realizadas em local relacionado a associações nacionais, à ATP, à ITF, à WTA ou aos Grand Slams. Dessa maneira, durante o Masters de Monte Carlo, entre 5 e 13 de abril, Jannik deverá se mudar para Marbella.
O atual campeão do Australian Open vai trabalhar em conjunto com o preparador físico Marco Panichi e o fisioterapeuta Ulises Badio, com foco na parte atlética. “Ter um período tão longo nos permitirá tocar profundamente nas características e condições que queremos melhorar. Porque sempre há algo que pode ser melhorado. Será uma experiência nova”, pontuou Panichi entrevista ao ‘Sky Sport’.
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Apoio a Sinner no circuito
Casper Ruud abriu o jogo em relação à polêmica de Jannik Sinner. Após negar declarações em que comentava o caso de doping relacionado ao italiano, o norueguês falou abertamente sobre o caso e saiu em defesa do atual líder do ranking. Ruud entende a inocência do colega pela sua ignorância.
“Lamento pelo Jannik. Na minha opinião, não fez nada de forma intencional. E não é a primeira vez que há um acordo numa sentença de doping, embora não aconteça muitas vezes, o que deve ter sido surpreendente para algumas pessoas. Quando olhamos para o sistema legal, não é raro alguém chegar a acordo mesmo antes de ir a julgamento. Há muitos outros casos assim”, iniciou Ruud.
“Se estivesse no lugar do Jannik, adoraria ter a possibilidade de me defender em um julgamento público, que era o que ele queria, com certeza. Mas quando vai a julgamento, há sempre o risco de ser considerado culpado se o júri ou os juízes virem as coisas de outra forma. Vejam como muitos casos no mundo acabaram com alguém na cadeia quando não tinham culpa. Há sempre o risco de ser considerado culpado mesmo sem ter culpa”, completou.