Carlos Alcaraz quebrou o silêncio após a vitória no Aberto de Rotterdam. O espanhol desafiou o australiano Alex De Minaur e faturou o primeiro título da temporada de 2025. Dessa maneira, o número 3 do mundo diminuiu a diferença para o vice-líder do ATP ranking, Alexander Zverev.
Na percepção de Alcaraz, a conquista do torneio holandês teve um toque diferente. “Este título é especial porque é o primeiro em quadra coberta, e eu mostrei que posso jogar bem nesse tipo de piso. Mantive a concentração durante todo o duelo, e mesmo após perder o segundo set, fui forte no terceiro. Senti um pouco de pressão, mas soube lidar bem com isso”, cravou. A conquista teve um valor especial para o atleta de El Palmar.
“Estou feliz porque sabia que tinha nível para jogar bem nessas condições. Existem jogadores que se adaptam melhor a esse tipo de quadra, mas consegui vencer alguns deles, o que me dá muita confiança. Meu melhor nível também chegará a essa superfície, e vou trabalhar para melhorar”.
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Além disso, o jovem de 21 anos falou sobre a ausência de Sinner na disputa e seu impacto: “Não senti muita falta dele durante a semana (risos), mas para o torneio teria sido muito positivo tê-lo aqui. No entanto, entendo os motivos da sua ausência”.
O italiano lidera a classificação global e já iguala o período de permanência no topo que foi conseguido por Carlitos. Após uma dinastia dominada pelo ‘Big 3’, ambos protagonizam a rivalidade da nova geração do tênis.
Alcaraz fala sobre Sinner
“Jannik é o melhor neste momento. Ele só perdeu quatro ou cinco partidas no último ano. É uma loucura. Sei que as pessoas discutem sobre quem é o melhor de nós dois. Alguns dizem que Jannik é melhor, outros dizem que sou eu. Ele está ganhando tudo que joga. Está sempre concentrado, então, acredito que ele é o melhor. Cada torneio que ele joga, chega à final ou levanta o troféu”, pontuou Alcaraz antes de entrar em quadra pelo Aberto de Rotterdam.