As competições de skate estão tomando proporções cada vez maiores no Brasil. Com grandes nomes nas principais categorias desse esporte radical, os brasileiros estão se acostumando a acompanhar os torneios, mas algumas regras ainda são meio confusas. Por exemplo, por que alguns skatistas utilizam capacete e outros equipamentos de proteção, e outros não? Algumas lesões, como a Jhancarlos González no Super Crown, levantam essas dúvidas.
O skate conta com diversas formas de competição, mas, levando em consideração as modalidades olímpicas, duas categorias são consideradas as principais. A primeira é o street, com obstáculos urbanos e um estilo de andar mais fluido, na qual Rayssa Leal compete. E a segunda é o park, com manobras que atingem maiores alturas nos chamados bowls, na qual Augusto Akio, o Japinha, compete. E qual delas precisa utilizar o capacete?
Capacete é obrigatório em competições de skate?
O skate street é a modalidade mais liberal quanto ao uso do equipamento de segurança. Na SLS, o circuito mundial da categoria, todos os atletas menores de 16 anos são obrigados a utilizar o capacete. Após atingir a idade mínima, o uso fica a critério de cada um. Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, a idade mínima para andar sem capacete é de 18 anos, por isso Rayssa Leal competiu em Paris com o equipamento.
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Agora, quando o assunto é skate park, todas as competições levam em seu regulamento o uso obrigatório de capacete. Levando em consideração o maior risco de queda, a modalidade leva essa obrigatoriedade da proteção da cabeça. Outros artefatos como joelheiras e cotoveleiras são opcionais em alguns campeonatos. Na Olimpíada, por exemplo, o equipamento completo é mandatório.
A discussão da obrigatoriedade do capacete vem à tona com a popularização do cenário competitivo do esporte. Com alguns casos de acidentes que poderiam ser evitados com o equipamento, alguns torcedores desaprovam deixar essa decisão nas mãos dos atletas, mas isso é algo que já faz parte da cultura do skateboard.