Na manhã desta terça-feira, 31, foi realizada a 99ª corrida São Silvestre, idealizada pelo jornalista Cásper Líbero. Pela elite masculina, o queniano Wilson Too cruzou a linha de chegada na primeira posição com um tempo de 44min21s. Em sequência, vieram Joseph Panga (44min51s) e Reuben Poghisno (45min26s).
Vale destacar que o brasileiro Johnatas de Oliveira Cruz (45min32s) chegou na quarta posição, o que lhe garantiu um lugar no pódio da São Silvestre. Por fim, Nicolas Kiptoo chegou em quinto lugar (45min41s). Assim, no masculino, o Quênia manteve a hegemonia da prova de atletismo.
No feminino, as circunstâncias não foram diferentes. A líder também é natural do país africano: Agnes Keino obteve grande vantagem durante a maior parte da prova, com um tempo de 51min25. A compatriota Cynthia Chemweno ficou bem próxima da vencedora, porém, teve que se contentar com o vice (52min11s).
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O país verde e amarelo também representou na elite feminina: Nubia Oliveira, de apenas 22 anos, terminou em terceiro lugar (53min24s). Além disso, Anastazia Dolomongo (53min29s), da Tanzânia, e a brasileira Tatiane Raquel da Silva (53min51s) completaram o pódio, ocupando o 4º e o 5º lugar, respectivamente.
Origem da São Silvestre
É a mais tradicional e famosa corrida de rua do Brasil, realizada anualmente em São Paulo, no dia 31 de dezembro. A disputa foi criada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, que se inspirou em uma corrida noturna de Paris. Por isso, até 1988, a São Silvestre era definida à noite; em muitas edições, a cruzada na linha de chegada ocorria à meia-noite do dia 1º.
É importante pontuar que a participação feminina só ocorreu a partir de 1975, que é considerado o Ano Internacional das Mulheres pela Organização das Nações Unidas (ONU). A abertura para estrangeiros na prova veio antes do marco de gênero, em 1945. Desde então, brasileiros venceram a prova somente 16 vezes (11 homens e cinco mulheres).