Stephen Curry se machucou no Jogo 1 entre Golden State Warriors e Minnesota Timberwolves e, desde então, tem sido desfalque da equipe nos playoffs. Sem seu astro, o time caiu de produção: sem o camisa 30 em quadra, os Warriors ainda não venceram na série e perdem as semifinais da Conferência Oeste por 3 a 1.
Nesse cenário, as equipes voltam à quadra nesta quarta-feira, 14, às 23h, para disputar o decisivo Jogo 5, que pode definir o confronto. De acordo com Marc J. Spears, da ESPN, Curry não deve estar disponível para a partida. O próprio astro comentou sobre sua condição: “Mesmo se quisesse ser o super-homem, não posso.”
No entanto, se os Warriors conseguirem prolongar a série, Curry terá mais três dias para se recuperar e poderá retornar aos playoffs em um eventual Jogo 6, que seria em casa, no domingo, dia 18. Para isso, a vitória no confronto dessa quarta-feira é essencial e daria uma sobrevida à equipe na série.
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Draymond Green, ao ser questionado sobre Curry, respondeu: “Não, não vamos forçá-lo como se fosse o Superman. Se ele puder jogar, ele vai jogar. Isso cabe a ele e à equipe. Mas não há pressão. Precisamos encontrar uma forma de vencer com ou sem ele.”
Gui Santos brilha em derrota dos Warriors
Nesta segunda-feira, 12, Gui Santos teve, mais uma vez, poucos minutos em quadra pelo Golden State Warriors. No entanto, aproveitou bem a oportunidade e se destacou na derrota da equipe para o Minnesota Timberwolves no Jogo 4 da semifinal da Conferência Oeste dos playoffs da NBA.
O brasileiro esteve em quadra por apenas cinco minutos, mas foi eficiente: marcou sete pontos, acertando 75% dos arremessos de quadra (67% em bolas de dois e 100% em bolas de três). Além disso, contribuiu com um rebote, duas assistências, dois roubos de bola e terminou com o melhor plus/minus da equipe na partida: +14. Mais uma vez, Gui provou ao técnico Steve Kerr que pode — e merece — ter mais minutos em quadra.
Para efeito de comparação, Brandin Podziemski, que jogou 33 minutos, anotou apenas 11 pontos, com aproveitamento de 21% nos arremessos de quadra (30% em bolas de dois e 0% em bolas de três). Ele também teve três rebotes, uma assistência, quatro roubos de bola e terminou com um plus/minus de -9. Números inferiores aos do brasileiro, mesmo com muito mais tempo em quadra.
Vale lembrar que Podziemski é armador. Para uma comparação mais justa, o ideal é analisar o desempenho de Jonathan Kuminga, titular da posição de Gui. O ala atuou por 30 minutos, foi o cestinha do time com 23 pontos, convertendo 46% dos arremessos de quadra (55% em bolas de dois e 0% em bolas de três). No entanto, não pegou nenhum rebote, distribuiu apenas uma assistência, teve apenas um roubo de bola e terminou com um plus/minus de -13. Assim, somando estatísticas inferiores ou comparáveis às de Gui Santos, mesmo em um bom jogo do congolês.
Até mesmo em pontuação por minuto, o brasileiro foi mais efetivo, marcando em média 1,4 ponto por minuto, enquanto Kuminga apenas 0,7. Ou seja, mesmo com pouco tempo em quadra, Gui mostrou que pode ser uma peça valiosa para os Warriors.
