A chegada de Bronny James à G League após disputar somente cinco jogos pelo Los Angeles Lakers na NBA tem causado controvérsia. Isso porque o jovem atuaria apenas em partidas como mandante na liga de desenvolvimento, por decisão da própria franquia californiana.
Dessa forma, a medida acende o debate sobre os supostos privilégios de Bronny no South Bay Lakers por ser o filho do astro LeBron James. Porém, o jornalista da ESPN norte-americana, Brian Windhorst, esclareceu que o cenário e suas circunstâncias são mais comuns do que o imaginado.
Da NBA para a G League
“Não é incomum que jogadores de elenco completo desçam e joguem apenas jogos em casa por seus times. Especialmente quando as equipes estão tão próximas aos times da NBA, que em muitos casos fica na cidade ou a uma curta distância de carro, por si só. Não é um tratamento especial, me parece”.
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Ainda assim, a decisão gerou questionamentos. O apresentador e ex-jogador de futebol americano Ryan Clark, por exemplo, indagou: “O que o Bronny James fez para que ele não possa ficar com o time?”. Além disso, o campeão do Super Bowl de 2009 se posicionou contra o nepotismo nas instâncias esportivas.
Questionamentos no meio
“Bem, eles voam de avião comercial. Mas o que Bronny James fez para que ele seja bom demais para voar de avião comercial? O esporte profissional não se trata de onde você veio, de como você foi criado ou do que seus pais tinham. O esporte profissional se trata do quanto você pode contribuir”.
Em seguida, Clark complementou: “Se eu fosse o Bronny James, eu estaria implorando para Rich Paul, JJ Redick e seu pai: ‘por favor, me deixem viajar com esse time. Me deixem voar de avião comercial e ir para algum lugar onde eu possa ter mais do que seis arremessos em três jogos. Não apenas para provar à minha franquia que eu mereço estar nesse time. Mas para mim mesmo’”.
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