Alguns dias depois de ser acusado de agressão sexual e o caso se tornar público, o jogador do Valencia Rafa Mir se declarou inocente sobre o caso. Na última semana, o atleta havia sido detido no país que joga e acabou sendo liberado dois dias depois, para nesta segunda-feira, 9, se manifestar publicamente pela primeira vez.
“Após um período de reflexão, quero deixar clara minha inocência. Tão logo pude trabalhar em igualdade de condições com as acusações, o caso de um giro importante que evidencia o quão infundada resulta a denúncia. Confio plenamente na Administração de Justiça deste país, com a qual colaborei desde o primeiro minuto para esclarecer os fatos”, declarou por meio de nota.
El caso de Rafa Mir nos está retratando como el país que estamos construyendo. Un país que retrocede. Un país machista que culpa de todo a la mujer. Es tan machista que las propias mujeres dicen que ellas fueron a su casa. Que qué esperaban. Fijaos cuanta incultura. Cuánto queda por hacer
— LaStoney (@lastoney.bsky.social) Sep 6, 2024 at 11:35
Respondendo o processo em liberdade, Rafa Mir e um outro homem que aparece na mesma acusação precisam respeitar algumas medidas cautelares. São elas: não poder sair da Espanha, se apresentar à Justiça a cada duas semanas, não entrar em contato com as denunciantes ou chegar a menos de 500 metros de distância das mesmas.
Após a repercussão do caso, seu clube também se pronunciou afirmando que irá abrir um processo contra o jogador: “O Valencia analisou a situação do ponto de vista do regime sancionatório aplicável no âmbito do futebol profissional e decidiu tomar medidas disciplinares. Em concreto, o clube procederá a abrir um processo contra Rafa Mir, ao entender que seu modo de proceder, em seu tempo de descanso, afeta indiscutivelmente o desempenho profissional que se espera dele como jogador deste clube, prejudicando, além disso, a confiança que nossa torcida tem em todos os seus jogadores.”
O caso:
Rafa Mir está recebendo duas acusações na justiça espanhola, sendo a primeira por agressão sexual a uma mulher de 21 anos, enquanto a outra é contra a liberdade sexual, de uma segunda mulher. O advogado de defesa, Jaime Campaner, confirmou que houve relações sexuais, mas garantiu que teria sido consentida. A denúncia coloca que a mulher teria sido agredida pelo jogador ao sair do quarto, sendo empurrada na piscina, e sendo posteriormente tocada a ponto de sofrer a agressão sexual.