O futebol é um esporte que move milhões de corações ao redor do mundo. No entanto, há momentos de tristeza profunda que abalam esse universo. A morte de jogadores em campo é um evento raro, mas trágico, que choca torcedores e colegas de equipe. Infelizmente, essas situações relembram a fragilidade da vida, mesmo para atletas de alta performance.
Recentemente, a notícia da morte de Juan Izquierdo, jogador do Nacional-URU, trouxe à tona memórias dolorosas de outros jogadores que também perderam a vida durante partidas. Izquierdo caiu no gramado aos 39 minutos da etapa final de uma partida válida pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. Ele foi inicialmente diagnosticado com arritmia cardíaca.
Tragédias em partidas de futebol: Juan Izquierdo é o mais recente caso
Juan Izquierdo, jogador do Nacional-URU, desmaiou em campo durante um confronto com o São Paulo. A partida estava sendo disputada pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. A equipe médica tentou reanimá-lo, mas infelizmente ele não resistiu e faleceu, trazendo uma grande comoção ao mundo do futebol.
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Este trágico incidente é um lembrete sombrio de outros eventos similares. Entre os casos mais marcantes no Brasil, está o do zagueiro Serginho, do São Caetano. Em 27 de outubro de 2004, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um jogo contra o São Paulo e faleceu pouco depois no hospital.
Por que jogadores morrem durante partidas?
Infelizmente, a morte de jogadores em campo não é um fenômeno novo. Diversos fatores podem contribuir para essas fatalidades, incluindo condições cardíacas não diagnosticadas, esforço físico extremo e até mesmo condições ambientais adversas. Exames médicos regulares são essenciais, mas nem sempre suficientes para prever tais tragédias.
Por exemplo, o camaronês Marc-Vivien Foé morreu em 2003 durante uma partida contra a Colômbia na Copa das Confederações. Eventualmente, foi descoberto que ele sofria de cardiomiopatia hipertrófica, uma condição que pode ser difícil de detectar até que seja tarde demais.
Outros casos de mortes em campo: uma triste realidade
Em 2003, menos de uma semana após a morte de Marc-Vivien Foé, o zagueiro Max, do Botafogo-SP, também faleceu. Ele passou mal durante um treinamento e foi vítima de ataque cardíaco, aos 21 anos de idade.
Outro caso foi o do volante marfinense Cheick Tioté, que sofreu um mal súbito durante um treino em 5 de junho de 2017. Mesmo sendo levado ao hospital, Tioté não resistiu e faleceu, vitimado por problemas cardíacos aos 30 anos.
O húngaro Miklós Fehér, jogador do Benfica, também teve um fim trágico em 2004 durante um jogo contra o Vitória de Guimarães. Sua camisa, rasgada na tentativa de salvá-lo, é uma das peças expostas no museu do clube português.