Em uma publicação nas redes sociais, Roberto Barbosa, conhecido como Betinho, afirmou que não iniciou o tumulto após a partida entre Vasco e Athletico-PR. “Como pode uma pessoa falar uma coisa que as imagens mostram outra? Deus no controle. Jogador pode tudo, eu sou um simples segurança que tentei me defender de quase 20 atletas contra um segurança”, escreveu ele.
O desentendimento começou exatamente no momento em que o árbitro apitou o fim do jogo, que já estava tenso nos minutos finais devido ao gol de Vegetti, o segundo do Vasco, marcado aos 40 minutos do segundo tempo. Jogadores reservas do Athletico-PR e o segurança do Vasco trocaram empurrões e socos. A situação rapidamente escalou e envolveu outros jogadores e membros das equipes.
O segurança do Vasco kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkpic.twitter.com/Zn2INct8cY
— PES MIL GRAU (@Pesgrau) August 27, 2024
Parecia que a situação havia sido controlada até que outra confusão ocorreu. O atacante Di Yorio, do Athletico, gesticulou para o segurança Beto enquanto se dirigia ao vestiário, o que provocou novos empurrões e um clima de animosidade renovada.
Depois de tudo, a reação do árbitro Jonathan Benkenstein Pinheiro foi incisiva. Ele recorreu ao vídeo para analisar as imagens do fim do jogo e decidiu expulsar o lateral-esquerdo Fernando, que tentou dar um soco no segurança do Vasco. A situação ficou ainda mais tensa, gerando discussões entre os jogadores e membros das comissões técnicas.
Na coletiva de imprensa após a partida, Marcelo Sant’Anna, executivo de futebol do Vasco, pediu desculpas ao Athletico e garantiu que medidas internas seriam adotadas para lidar com o incidente. O episódio levantou muitas questões sobre o comportamento dos jogadores e da segurança nos estádios de futebol.