Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é conhecida por acompanhar de perto todos os jogos do clube, desde partidas no Allianz Parque até confrontos em locais distantes, como no Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires. No entanto, no duelo decisivo desta quarta-feira (14) contra o Botafogo, pelas oitavas de final da Libertadores, a dirigente não estará presente no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Leila desembarcou na capital carioca para oferecer suporte ao elenco e à comissão técnica, mas decidiu não acompanhar a delegação ao estádio. De acordo com pessoas próximas à presidente, a ausência de Leila se deve às “acusações mentirosas” feitas por John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, contra ela e o Palmeiras.
Acompanhando nossa Delegação em mais um compromisso no Rio de Janeiro, desta vez pela Libertadores. #avantipalestra 🇮🇹💚🐷 pic.twitter.com/C9evIDrxCR
— Leila Pereira (@leilapereiralp) August 13, 2024
Desde o final do ano passado, Textor vem acusando, sem apresentar provas, a manipulação de resultados em jogos do Palmeiras nas últimas duas edições do Campeonato Brasileiro. As acusações têm gerado tensão entre os clubes, e no último confronto entre as equipes pelo Brasileirão, Leila não esteve no estádio, mas foi alvo de xingamentos por parte da torcida do Botafogo. Além disso, uma foto de seu rosto foi fixada em um boneco enforcado próximo ao setor destinado à torcida visitante.
O Botafogo agora enfrenta um processo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por não ter prevenido ou reprimido a conduta da torcida, classificada como “desordem” pelo órgão. O clube corre o risco de perder mandos de campo como punição pelo incidente.