Alain Prost não está nem um pouco contente com a produção da Netflix “Senna”. O ex-piloto francês é abordado com um dos principais personagens da vida de Ayrton, já que foi seu grande rival nas pistas. Porém, o tetracampeão da elite do automobilismo fez duras ressalvas e ainda pontuou o que o ídolo brasileiro teria pensado a respeito.
“Tenho certeza de que Ayrton não gostaria disso, até porque mostra falta de sensibilidade”, cravou Prost. Além disso, a lenda acredita que houve inconsistências na narrativa, e a versão completa dos fatos não foi apresentada. “É uma ótima história, mas não se deve inventar coisas que não aconteceram do nada. Se for fazer algo comercial, não é legal fazer isso usando o nome do Senna. Não gosto disso e não aceito”.
O adversário histórico de Ayrton Senna não foi o único nome ligado à F1 que assistiu à produção. Kimi Antonelli, jovem promessa da Mercedes na temporada de 2025, revelou: “Assisti ao documentário e à série recente também. Ele é meu ídolo por quem ele era fora da pista e também dentro dela. Um piloto incrível, mas uma ótima pessoa também. Isso me inspirou, e conseguir fazer pelo menos uma pequena parte do que ele fez seria muito legal”.
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F1: a minissérie “Senna”
A superprodução dividida em seis capítulos conta a história do tricampeão de F1 que conquistou um país inteiro e que, também, foi capaz de uni-lo, apesar de suas nuances. O projeto fez o relato de sua trajetória desde o kart até o seu trágico falecimento em Ímola, ocorrido há 30 anos.
Naturalmente, “Senna” tem muito dos fatos que puderam ser acompanhados pelo público entre as décadas de 80 e 90, porém, não sem a fantasia da ficção. Recursos melodramáticos e até mesmo novelísticos (característica marcante na cultura de produções nacionais) acompanharam as consideradas 21 corridas mais importantes de sua história e sua agitada vida pessoal. Confira a resenha completa elaborada pelo SportBuzz!