Nesta sexta-feira, 29, todos os episódios da minissérie “Senna” foram disponibilizados pela Netflix. A superprodução dividida em seis capítulos conta a história do tricampeão de F1 que conquistou um país inteiro e que, também, foi capaz de uni-lo, apesar de suas nuances. O projeto fez o relato de sua trajetória desde o kart até o seu trágico falecimento em Ímola, ocorrido há 30 anos.
Naturalmente, “Senna” tem muito dos fatos que puderam ser acompanhados pelo público entre as décadas de 80 e 90, porém, não sem a fantasia da ficção. Recursos melodramáticos e até mesmo novelísticos (característica marcante na cultura de produções nacionais) acompanharam as consideradas 21 corridas mais importantes de sua história e sua agitada vida pessoal.
Senna é para todos
Os episódios foram pensados para os fãs de Fórmula 1, sim, mas não somente para este grupo. É possível encontrar explicações de termos técnicos ou de competições consideradas básicas para o entusiasta médio de automobilismo. Contudo, este é um ponto positivo na obra: ela é capaz de alcançar quase todos os públicos. Assim como Ayrton fez; e ainda faz.
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Vicente Amorim, diretor da minissérie, falou com exclusividade ao SportBuzz sobre o que torna o projeto tão especial. “Exigiu-se uma dedicação muito grande para contar uma história que achasse a essência de quem foi o Senna nas pistas, mas fora delas também. A gente se apegou muito ao exemplo dele: há muito talento envolvido, porém, também, muito trabalho”, disse.
O humano e o mito
“Essa série é sobre um homem. Com suas glórias, mas com suas falhas também. Eu acho que a série sendo sobre o homem Senna, o esportista, o marido, o namorado, o filho, o companheiro de equipe, no final, nos permite entender o porquê de ele ser considerado um mito, um herói. Mas a série não é sobre um mito. É sobre um homem”, completou Amorim.