Em 2025, a Haas faz história pela F1. A equipe terá Laura Muller em seu corpo de profissionais, a primeira engenheira de corrida na história da categoria. Vale destacar que a alemã abre portas para mulheres em cargos de maior relevância na elite do automobilismo. O chefe da escudeira, Ayao Komatsu, rasgou elogios ao seu trabalho em fala ao ‘Autosport’.
“Ela é uma pessoa determinada e trabalha muito, tem uma ótima ética de trabalho. Em termos de personalidade, Esteban [Ocon] também é muito determinado. Olhando por este lado, acho que as personalidades deles casam. Quando ela vê um problema, se aprofunda e não para na primeira resposta”, disse Komatsu. A engenheira trabalhará diretamente com o piloto francês.
“A determinação dela é o que mais me impressiona. Ela ainda é bem jovem, já tem alguma experiência, mas ainda precisa ser guiada e de alguma ajuda. Mas com sua ética de trabalho, acho que ela pode progredir rapidamente. Nós não ligamos para nacionalidade ou gênero, não importa, o que importa é o trabalho. Como você se encaixa na equipe e pode maximizar a performance. Acredito que é a escolha certa”.
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Outras mulheres ocupam lugares de destaque na F1. Hannah Schmitz, por exemplo, possui papel essencial como estrategista da vitoriosa Red Bull Racing. Além disso, Bernie Collins, da Aston Martin, e Ruth Boscombe, da própria Haas, brilharam na engenharia dos últimos anos. No entanto, Muller será a primeira engenheira de corrida, especificamente.
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A Aston Martin não pretende brincar em serviço na próxima temporada da F1. Adrian Newey, que foi projetista da Red Bull por quase duas décadas (em um período de grandes conquistas), participará do projeto britânico na temporada de 2025. Dessa forma, o novo chefe do time, Andy Cowell, abriu o jogo sobre os equívocos do ano anterior e o que é possível esperar no próximo ciclo. Saiba mais!