Hulk é um dos principais jogadores da história recente do Atlético-MG. Artilheiro do clube desde que estreou e participativo nas principais conquistas do clube nos últimos anos, o camisa 7 é o protagonista do Galo. Apesar de muito identificado e feliz na equipe mineira, o atacante revelou que esteve próximo de deixar o futebol brasileiro em 2023.
“Na verdade, eu pensei sim (em sair do Galo). Trouxe até uma proposta para o Rodrigo (Caetano, diretor de futebol). Ninguém sabe disso, não abri para ninguém. Tinha uma proposta da Arábia, mostrei para o Rodrigo e falei: “Quero ir embora, estou cansado disso”, disse Hulk, em entrevista ao ‘ge’.
Na época, Rodrigo Caetano, que atualmente trabalha como dirigente da CBF, foi um dos responsáveis pela permanência de Hulk. O cartola acalmou os nervos do jogador, que afirmou que o principal problema dele com o futebol brasileiro não tem nada a ver com o Galo, mas, sim, com a arbitragem.
Hulk x arbitragem brasileira
O camisa 7 do Atlético-MG não se coloca em posição de vítima, mas afirma que os árbitros brasileiros faltam com respeito. “Não uso a palavra perseguição. Eu acho que é falta de respeito. Porque a partir do momento que você fala comigo e eu dou as costas, eu faltei com respeito com você”, contou o veterano.

O atacante prosseguiu e fez uma comparação com o tempo que atuou na Europa. “Se eu não posso dar as costas para ele, por que ele pode dar as costas para mim? Acho que é essa comunicação. Na Europa não tem isso. Não tem isso porque o árbitro se impõe. Ele conversa e quando tem que dar cartão, ele aplica o cartão. Mas nunca dá as costas. Nunca presenciei isso em Liga dos Campeões. Aqui não tem”, completou.