Zé Roberto Guimarães quebrou o silêncio sobre a derrota do Brasil na Liga das Nações de Vôlei (VNL). A Canarinho chegou à final, mas foi derrotada pela Itália, de virada, em quatro sets. Apesar do cenário, o comandante demonstrou orgulho pelo elenco sul-americano e destacou as adversárias europeias como exemplo.
“Em números, algumas coisas foram iguais na decisão: viradas de bola, bloqueios. Mas a Itália esteve melhor nos contra-ataques. Precisamos evoluir. Nosso time está de parabéns pela luta, garra, dedicação e atitude que teve o tempo inteiro. Tentamos até o fim, sem desistir. Mas temos que diminuir o número de erros e melhorar o sistema defensivo”, avaliou Zé Roberto.
“Não conseguimos bloquear ou defender os contra-ataques como as italianas fizeram, e isso acabou nos complicando. Fiquei orgulhoso. Ninguém gosta do segundo lugar, mas o que nós alcançamos foi importante”. Além disso, o treinador pontuou que as derrotas fazem parte do aprendizado, especialmente para a nova geração do time.
“Precisamos dar experiência às meninas mais novas, porque temos alguns anos para as Olimpíadas e devemos evoluir. A Itália hoje é o time a ser batido. Tem duas opostas muito fortes. As ponteiras são habilidosas, erram pouco e dão um volume extraordinário. As levantadoras são boas, e a De Gennaro, para mim, é a melhor líbero do mundo”, disse.
“A equipe italiana vem de um processo de anos em busca de títulos e conseguiu. Precisamos entender esse processo e acreditar que as nossas meninas vão evoluir. Esse sofrimento de segundo lugar faz parte da história e de tudo que elas vão construir para crescer”.
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Brasil depois da VNL
Por fim, Zé Roberto projetou a próxima missão da equipe verde e amarela na temporada: “Temos que pensar na nossa volta, na retomada de treinamentos e colocar a cabeça no Mundial. É definir o time, treinar bastante para ter um sincronismo cada vez melhor, pensar nos adversários já conhecidos e depois bater no que ainda estamos errando: os contra-ataques”.