O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, trouxe à tona uma desavença antiga com Bernardinho, treinador da seleção masculina. Em uma entrevista recente ao “CNN Esportes S/A”, Zé Roberto relembrou o atrito, mas fez questão de destacar o respeito e a admiração que ambos nutrem um pelo outro. Esses dois ícones do vôlei têm histórias marcadas por conquistas e, claro, algumas divergências.
Zé Roberto, que comanda a seleção feminina desde 2003, comentou sobre o período de atrito que teve início após as Olimpíadas de 2004. Na época, ele criticou a influência de maridos-técnicos, o que foi mal interpretado considerando que Bernardinho era casado com a levantadora Fernanda Venturini. Essa situação gerou certo desconforto, mas ambos seguiram suas carreiras com muito sucesso.
“A gente jogou junto, a gente sempre teve um respeito muito grande pelo outro. Tivemos desavenças e tudo mais, faz parte da vida, mas a gente nunca deixou de se respeitar como pessoas e como profissionais. Acho que essa admiração é muito grande. Ele é um cara que é um padrão, é um ícone. Tem coisas como treinador excepcionais. Não sei se ele falou algo sobre mim, mas acredito que essa admiração é recíproca“.
Desavença entre Zé Roberto e Bernardinho: o que realmente aconteceu?
O atrito específico entre Zé Roberto e Bernardinho teve como pano de fundo as Olimpíadas de 2004. Na ocasião, Zé fez comentários sobre maridos-técnicos na equipe, e Bernardinho, casado com a capitã da seleção feminina, Fernanda Venturini, sentiu-se diretamente atingido. Esse episódio criou uma tensão entre os técnicos, mas, com o tempo, ambos conseguiram evoluir pessoal e profissionalmente a partir dessa experiência.
Apesar das desavenças, Zé Roberto sempre ressaltou que jamais faltou o respeito entre eles. Ele afirmou na entrevista que essa admiração é recíproca e que Bernardinho é um ícone no mundo do vôlei. Ele disse: “A gente jogou junto, a gente sempre teve um respeito muito grande pelo outro. Tivemos desavenças, mas nunca deixamos de nos respeitar como pessoas e como profissionais“.
Os treinadores continuarão nas seleções brasileiras?
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não confirmou a continuidade dos dois técnicos para os próximos anos, em direção às Olimpíadas de Los Angeles 2028. Zé Roberto revelou que ainda está refletindo sobre o seu futuro. Ele também elogiou Bernardinho, afirmando que, se fosse dirigente, gostaria de mantê-lo no cargo da seleção masculina.
Zé Roberto reforçou: “É um privilégio para o vôlei e para o esporte brasileiro ter o Bernardo como treinador. Eu acho que, se eu fosse dirigente e o Bernardo estivesse à frente da seleção masculina, eu gostaria que ele continuasse“. Os dois técnicos, reconhecidos por suas contribuições excepcionais ao longo dos anos, continuam a influenciar gerações com suas habilidades e paixão pelo esporte. A história de ambos é um exemplo de como o respeito e a admiração podem prevalecer, mesmo diante de desafios e desentendimentos.