Definido! O técnico José Roberto Guimarães fechou o time que vai disputar o Sul-Americano feminino de vôlei. Tendo nove vice-campeãs olímpicas na equipe, a competição começa nesta quarta-feira, 15, na cidade colombiana de Barrancabermeja.
A Seleção Brasileira viaja para a competição nesta segunda-feira, 13, e na quarta-feira, 15, já tem seu primeiro compromisso, contra o Peru, às 19h30 (horário de Brasília), em um jogo que promete.
Inclusive, vale lembrar que o jogo já foi o clássico da América do Sul, com apenas o Brasil, com 21 títulos, e o Peru, com 12, já venceram o torneio, sendo que até os anos 90, o domínio era amplo das peruanas.
Depois de se tornar uma potência mundial, com vice-campeonatos, e olímpico nos anos 80, a Seleção Peruana acabou deixando a elite, e hoje é a quarta força sul-americana.
Do outro lado, o Brasil não perde um título do Sul-Americano feminino desde 1993 e a partir daí, foram 13 ouros seguidos dos 21 que tem.
Nessa competição, o grande campeão e o vice do Sul-Americano vão garantir uma vaga no Mundial de 2022, que será disputado na Holanda e Polônia.
Assim, as brasileiras chegam para a competição com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Rosamaria e Lorenne, as ponteiras Gabi, Natália, Ana Cristina e Kasiely, as centrais Carol Gattaz, Carol, Bia e Mayany e as líberos Nyeme e Natinha.
Para se ter uma ideia, do time vice-campeão olímpico em Tóquio, estão nove jogadoras, já que Fernanda Garay e Camila Brait, que se despediram da seleção depois das Olimpíadas, e Tandara que segue sem poder atuar por conta do resultado de exame antidoping.
O novo ciclo começa com a disputa pela posição de líbero, justamente por conta da saída de Brait. Lorenne volta a ter chance, mas agora como reserva de Rosamaria na posição de oposta.
Enquanto isso, Kasiely estreia na seleção, sendo uma opção entre as ponteiras. Mayany, outra que fez parte da equipe antes de Tóquio, volta como alternativa entre as centrais.
Nesta temporada, a seleção feminina levou a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020, e na Liga das Nações. Na última edição do Sul-Americano, em 2019, foi campeão invicto e na decisão superou a Colômbia por 3 sets a 0.