Londres foi palco de um acontecimento que destacou a trajetória de superação no tênis brasileiro. Após conquistar o vice-campeonato de duplas mistas em Wimbledon, Luisa Stefani viveu momentos marcantes em sua primeira participação na Quadra Central do torneio. A experiência proporcionou não apenas reconhecimento esportivo, mas também um reflexo sobre a longa jornada enfrentada após a grave lesão no joelho sofrida no US Open em 2021. Desde então, a atleta paulista buscou recuperar o ritmo competitivo em meio a novos desafios físicos.
Embora já tivesse retornado ao circuito conquistando vitórias importantes, Stefani enfrentou recentes episódios de dores, o que testou ainda mais sua determinação. No Grand Slam londrino, ela formou parceria com o britânico Joe Salisbury. Apesar do resultado adverso na final contra Sem Verbeek e Katerina Siniakova, que venceram por duplo 7/6 (7-3), a campanha trouxe novos frutos para sua carreira e evidenciou o valor do trabalho em equipe e da resiliência no esporte de alto rendimento.
Ver essa foto no Instagram
Como foi a participação de Luisa Stefani em Wimbledon?
Pela primeira vez atuando na Quadra Central, Luisa Stefani viveu um momento de grande relevância em sua carreira. A jogadora agradeceu à equipe, à família e especialmente aos profissionais de saúde mental que a auxiliaram durante o processo de recuperação.
Ressaltou-se a importância desses profissionais para manter a confiança e ajudar atletas a encontrarem sua melhor forma diante das adversidades. Seu discurso após a final reforçou que, mesmo em um ambiente de intensa pressão, o companheirismo e a busca por evolução continuam presentes.
Durante a competição, Stefani e Salisbury mostraram entrosamento e bom desempenho, consolidando a brasileira como destaque entre os nomes do tênis mundial. O reconhecimento veio não apenas pelo resultado, mas também pela evolução dos últimos anos e pela capacidade de superar dificuldades físicas com o apoio do staff multidisciplinar.
Em sua segunda final de duplas mistas em torneios Grand Slam – a primeira foi o título do Australian Open em 2023 –, Stefani reafirma o potencial das tenistas brasileiras no cenário global.
 
			




