Nesta sexta-feira, 27, João Fonseca soube o seu primeiro adversário no torneio de Wimbledon. O brasileiro de 18 anos vai disputar a chave principal do Grand Slam e será o único representante do país no simples. Dessa forma, o anfitrião Jacob Fearnley será o responsável por disputar a rodada inicial com o jovem carioca.
Os jogadores se enfrentaram em somente uma ocasião na chave principal da ATP, em que João Fonseca levou a melhor: na estreia de Indian Wells, com as parciais de 6/2, 1/6 e 6/3. No Challenger de Camberra, o brasileiro também bateu Fearnley com um duplo 6/3.
Essa é a primeira vez que João Fonseca brigará pelo título de Wimbledon. Pela temporada na grama, o atleta já disputou os ATP’s de Halle e Eastbourne; neste último, foi eliminado em uma grande partida contra o número cinco do mundo e atual campeão, Taylor Fritz. A expectativa é de que o carioca inicie a campanha no Grand Slam com a melhor posição de sua carreira no ranking, em 54º lugar.
Ver essa foto no Instagram
João Fonseca se despede de Eastbourne
Após a eliminação em Eastbourne, Fonseca falou sobre o que espera da sua campanha no Grande Aberto da Inglaterra. O jovem atleta evitou criar expectativas e se apegou a todos os cenários possíveis.
“Sei que haverá semanas ruins. Nas primeiras semanas do circuito de saibro, eu não estava jogando no meu melhor. Em Roland Garros, comecei a jogar muito melhor. Sei que tudo é possível. Posso perder na primeira rodada. Posso ganhar o torneio. Preciso estar focado partida após partida. Espero continuar conquistando grandes feitos”, cravou João em entrevista ao The Guardian.
Ele ainda explicou que a distância do meio digital é uma vantagem: “Meus pais sempre me incentivaram a sair, a ficar longe das redes sociais e do celular. Temos uma casa nas montanhas, cercada pela natureza, e andamos muito de bicicleta. Adoro ir para lá com meus irmãos e amigos. Sei que minha geração é viciada em celular, então isso me ajudou. Gosto de usá-los, claro, mas não uso mais as redes sociais. Sei quando pegar o celular e quando não”.