O Clay Slam é um título simbólico concedido ao tenista que conquista os principais torneios da temporada de saibro no circuito profissional (não necessariamente no mesmo ano). Para isso, é necessário vencer Roland Garros e os três Masters 1000 disputados nessa superfície: Monte Carlo, Roma e Madrid (até 2008, o torneio de Hamburgo era o terceiro Master 1000, sendo substituído pela capital espanhola a partir de 2009).
Desde a criação dos Masters 1000 em 1990, apenas três tenistas conseguiram esse feito. Naturalmente, o rei do saibro, Rafael Nadal, lidera esse seleto grupo, acompanhado por Novak Djokovic e Gustavo Kuerten — sim, o Guga.
Nadal soma 11 títulos em Monte Carlo, 10 em Roma, cinco em Madrid (além de um título em Hamburgo, quando ainda era válido como Masters 1000) e incríveis 14 títulos de Roland Garros. Djokovic tem seis títulos em Roma, três em Madrid, dois em Monte Carlo e três em Roland Garros. Já Guga conquistou um título em Hamburgo, um em Roma, dois em Monte Carlo e três em Roland Garros.
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Apenas esses três tenistas completaram o Clay Slam. Roger Federer, o outro membro do Big 3, chegou perto. Ele tem títulos em Hamburgo, Madrid e Roland Garros, mas jamais venceu Roma ou Monte Carlo, acumulando quatro vices em cada um desses torneios. Isso mostra o quão raro e difícil é alcançar esse feito.
Quem está próximo do Clay Slam no circuito atual?
Entre os tenistas do circuito atual, dois já possuem dois dos quatro títulos necessários. Alexander Zverev, atual número 2 do mundo, venceu Roma e Madrid. Já Andrey Rublev tem títulos em Madrid e Monte Carlo. Com isso, o alemão está fora da disputa pelo Clay Slam neste ano, mas o russo ainda pode conquistá-lo se vencer em Roma — onde está na segunda fase — e em Roland Garros. No entanto, o momento de Rublev não é dos melhores, já que foi eliminado precocemente em Mônaco, Barcelona e Madrid.
Por outro lado, há um tenista muito próximo de alcançar o feito: Carlos Alcaraz. O número 3 do mundo já venceu Roland Garros, Madrid e conquistou Monte Carlo nesta temporada. Se triunfar também em Roma, se tornará o quarto tenista da história a conquistar o simbólico Clay Slam.
