Nesta semana, Jannik Sinner, número 1 do mundo no ranking da ATP, retorna às quadras após três meses afastado por conta de uma suspensão por doping. Assim, o italiano voltará a disputar uma partida oficial pela primeira vez desde a final do Australian Open, em 26 de janeiro. Em entrevista, Sinner demonstrou alegria com seu retorno:
“A coisa mais bonita de voltar será entrar de novo em uma quadra de tênis e ver as pessoas e os torcedores. O pior será a pressão e as dúvidas sobre o nível em que estou jogando. Mas não tenho medo de voltar para a quadra, só estou muito feliz por estar aqui.”
Sinner faz seu retorno no Masters 1000 de Roma, mas deixou claro que está cauteloso em relação ao próprio desempenho:
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“Minhas expectativas para este torneio são bem baixas. Preciso jogar para saber qual é realmente o meu nível, e acho que isso vai aparecer aos poucos, conforme eu for disputando mais partidas. Depois da estreia, terei uma ideia melhor sobre o meu tênis e saberei em que ponto estou. Acabei de chegar, encontrei muitos colegas. Por enquanto, está tudo certo. É uma sensação estranha voltar a estar cercado por tanta gente, mas é muito bom estar de volta.”
No entanto, o italiano italiano revelou que seu foco está em Roland Garros, que começa no próximo mês:
“O principal objetivo é Paris. Essas semanas vão servir para ver como está o meu tênis. Não estou aqui para vencer todo mundo, estou aqui para me testar. Cada partida é difícil, e o começo de um torneio novo é sempre complicado. Preciso colocar na minha cabeça que é um adversário por vez, mas estou tranquilo e bem fisicamente. Mentalmente também estou recuperado.”
Sinner comenta sobre os três meses de suspensão
Por fim, Sinner comentou sobre o período de afastamento e a decisão de aceitar o acordo da suspensão:
“Estou muito feliz por a suspensão não ter coincidido com nenhum Grand Slam. No começo, eu não queria fazer nenhum acordo, era tudo ou nada. Não foi fácil aceitar porque eu sei o que aconteceu, mas às vezes a gente precisa aceitar o melhor dentro do pior momento possível. Estou muito feliz que tudo isso tenha acabado.”