Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, retornou aos treinos após mais de 90 dias afastado devido a uma punição por doping. O italiano bateu bola com Jack Draper, número 6 do ranking, em Monte Carlo.
Atualmente, Sinner já não tem limitações para treinar, mesmo que ele ainda não tenha retornado oficialmente às quadras. O líder do ranking mundial está liberado para se preparar onde e com quem quiser até seu retorno oficial, previsto para o Masters 1000 de Roma. Nesta terça-feira, 17, foram divulgadas imagens do treino do italiano, levantando a dúvida sobre o nível de jogo com o qual ele voltará às quadras.
Enquanto Sinner foca na preparação para Roma, Draper se prepara para o Masters 1000 de Madrid, que acontece já na próxima semana.
Sprazzi di Jannik Sinner 🇮🇹 a Montecarlo in allenamento con Jack Draper 🇬🇧🔥 pic.twitter.com/3N28C8FssA
— Giovanni Pelazzo (@giovannipelazzo) April 17, 2025
Relembre punição do caso de doping de Sinner
A Agência Mundial Antidoping (WADA) anunciou um acordo com o tenista número 1 do mundo, Jannik Sinner, sobre seu caso de doping. O atleta aceitou cumprir uma suspensão de três meses após testar positivo para clostebol, uma substância proibida, em março de 2024.
“A Agência Mundial Antidoping (WADA) confirma que chegou a um acordo no caso do tenista italiano Jannik Sinner, pelo qual o jogador aceita um período de três meses de inelegibilidade por uma violação de regra antidoping que o levou a testar positivo para clostebol, uma substância proibida, em março de 2024”, declarou o comunicado oficial da entidade.
A WADA esclareceu que aceitou a explicação de Sinner sobre a causa da violação, destacando que “o atleta não teve intenção de trapacear e que sua exposição ao clostebol não forneceu nenhum benefício de melhoria de desempenho e ocorreu sem seu conhecimento como resultado da negligência de membros de sua comitiva. No entanto, sob o Código e em virtude dos precedentes do CAS, um atleta é responsável pela negligência de sua comitiva.”
Diante dos fatos, a WADA considerou que uma suspensão de três meses seria a sanção apropriada. “A WADA não solicitou a desqualificação de nenhum resultado além daqueles previamente impostos pelo tribunal de primeira instância”, acrescentou. A Federação Internacional de Tênis e a Agência Internacional de Integridade do Tênis, ambas partes do recurso da WADA ao CAS, também aceitaram o acordo.