O Rio Open 2025 trouxe uma inovação interessante ao incorporar um estúdio de gravação no estande da Claro, permitindo que marcas e influenciadores produzam conteúdos diretamente do torneio. Este estúdio, localizado próximo à quadra “Guga Kuerten“, não só oferece uma nova forma de engajamento com o público, mas também serve como uma plataforma para aumentar a visibilidade do tênis no Brasil.
O videocast “New Balls Please!“, criado por Fernando Meligeni e Fernando Nardini, exemplifica essa tendência. Com episódios gravados no estúdio, o programa tem atraído uma audiência significativa, como demonstrado pelo episódio com João Fonseca, que alcançou 59 mil visualizações em poucos dias. Este tipo de conteúdo tem o potencial de expandir o alcance do tênis, atraindo novos fãs e aumentando a discussão sobre o esporte no país.

Como os videocasts estão transformando o consumo de conteúdo
Nos últimos anos, os videocasts têm se tornado uma febre no Brasil, abordando temas variados como humor, celebridades, religião e futebol. Dados da empresa Winnin revelam que o público brasileiro é majoritariamente masculino, com uma concentração significativa na faixa etária de 25 a 34 anos. O Brasil é responsável por 21,6% da audiência global de videocasts, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O YouTube é a principal plataforma para distribuição desses conteúdos, seguido por Facebook e Instagram. No caso do Rio Open, o Instagram tem sido o canal preferido para promover os conteúdos produzidos no estúdio do torneio, alcançando uma audiência significativa nas mídias sociais.
Qual é o papel do estúdio de gravação no Rio Open?
O estúdio de gravação no Rio Open não serve apenas para a produção de videocasts. Ele também é utilizado para criar conteúdos institucionais, facilitando a comunicação com a imprensa e a distribuição de informações sobre o torneio. A IMM, agência oficial do evento, destaca que a estrutura é um ponto de apoio essencial para a gravação de vídeos informativos.
Além disso, o estúdio proporciona uma experiência única para os fãs, que podem acompanhar as gravações ao vivo através de um telão externo. Esta interação direta com o público ajuda a aproximar os jogadores e personalidades do tênis dos espectadores, criando um ambiente mais envolvente e dinâmico.
O futuro dos videocasts no Brasil
Com o crescimento contínuo dos videocasts, é provável que mais eventos esportivos e culturais adotem estruturas semelhantes para engajar suas audiências. A capacidade de produzir conteúdo diretamente de um evento ao vivo oferece uma oportunidade única para criar narrativas autênticas e envolventes, que podem atrair novos públicos e fortalecer a conexão com os fãs existentes.
O sucesso do estúdio de gravação no Rio Open pode servir de modelo para outros eventos, mostrando como a integração de novas tecnologias e formatos de mídia pode enriquecer a experiência do público e aumentar a visibilidade de esportes e eventos culturais no Brasil.