Alexander Zverev teve um final de semana difícil no Australian Open. O jogador número dois do mundo perdeu a oportunidade de faturar o primeiro Grand Slam de sua carreira ao sofrer a derrota para Jannik Sinner. No domingo, 26, o italiano levou a melhor na decisão em sets diretos, com as parciais de 6/3, 7/6 e 6/3.
Além de precisar lidar com a dor do vice, Zverev encarou um problema que vem de fora das quadras. O alemão tem duas acusações de violência doméstica ‘nas costas’, uma para cada ex-namorada. Antes que pudesse discursar, os nomes das mulheres, Olya e Brenda, foram entoados na arena.
Polêmica no Australian Open
Uma torcedora presente na decisão gritou das arquibancadas: “A Austrália acredita em Olya e Brenda”. A última mencionada, inclusive, tem uma filha com ‘Sacha’; o caso foi encerrado em junho do ano passado após um acordo extrajudicial entre as partes. O alemão aceitou pagar 200 mil euros em troca da suspensão do processo.
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Com Olya, foi diferente. A ex-tenista juvenil acusou o número dois do ATP ranking de violência física e psicológica durante os Masters de Xangai em 2019. Além disso, segundo a revista ‘Racquet’ (que a entrevistou), outros episódios de abuso teriam se passado em Mônaco, Nova York e Genebra, quando o casal viajava para os torneios do circuito.
Dessa maneira, a Associação de Profissionais de Tênis abriu uma investigação em 2021 e comunicou em 2023 que não encontrou evidências suficientes para sustentar as acusações. Diante do veredito, nenhuma medida disciplinar foi tomada.
Zverev fala sobre o caso
Quando questionado pelo ‘The Guardian’ sobre o protesto na final do Australian Open, Zverev disse: “Acredito que não há mais acusações há nove meses. Então, acho que ela foi a única no estádio que acreditou em alguma coisa naquele momento. Se for esse o caso, bom para ela. Acho que fiz tudo o que pude e não vou abrir esse assunto novamente”.