Um dos torneios mais tradicionais do circuito mundial de tênis, Wimbledon anunciou uma mudança expressiva para as suas próximas edições. Após quase 150 anos, a organização irá abolir a presença dos juízes de linha, a fim de substituí-los pela tecnologia já implantada em outras competições, como o Australian Open e o US Open.
Com isso, todos os Grand Slams do circuito devem adotar esta tecnologia a partir de 2025, já que Roland Garros também já demonstrou o mesmo interesse. Vale lembrar que ela é conhecida como “Electronic Line Calling” (ELC), que promete uma reação de um décimo de segundo para confirmar se a bola bateu dentro ou fora da quadra, além de ser considerado mais preciso do que humanos.
Mudanças no Wimbledon a partir de 2025
Sem mais juízes de linha, só eletrônico
As finais, tanto a masculina como a feminina, começará à tarde (16:00 local)
Em uma das recentes polêmicas com juízes de linha, Novak Djokovic foi desclassificado do US Open por atingir um profissional em 2020. A tal tecnologia foi testada pela primeira vez em 2017, no ATP Next Gen Finals, que reúne atletas sub-21, mas ganhou mais espaço após o início da pandemia de Covid-19, para diminuir a quantidade de pessoas dentro de quadra. A presidente-executiva do clube onde é realizado Wimbledon, Sally Bolton, comentou sobre o tema.
“Depois de analisar os resultados dos testes realizados no Campeonato deste ano, consideramos que a tecnologia é suficientemente robusta e que chegou o momento de dar esse passo importante em busca da máxima precisão em nossa arbitragem”, falou a diretora por meio de um comunicado publicado nesta quarta-feira, 9.