O número 1 do mundo, Jannik Sinner, está sendo investigado por uma possível utilização de substância proibida pelo tênis mundial e admitiu preocupação com o tema. Inocentado em primeira instância, a Agência Mundial Antidoping (Wada) entrou com um recurso contra a decisão, e o italiano comentou mais uma vez sobre o assunto.
“Não é uma situação em que eu goste de estar. É algo muito delicado e difícil. Mas sempre tento lembrar que não fiz nada de errado. Tive noites sem dormir nos últimos tempos. Tento, de alguma forma, seguir focado no trabalho e fazer o melhor que posso a cada partida“, falou o atleta em entrevista coletiva.
O Forehand limpo do Sinner
— Mundo do Tênis Podcast (@mundodotenis.bsky.social) September 28, 2024 at 1:50 PM
A conversa com a imprensa ocorreu após Sinner garantir classificação para a grande final do ATP 500 de Pequim, que conquistou ao vencer o dono da casa, Bu Yunchaokete, por 2 sets a 0 nesta terça-feira, 1. A decisão acontecerá na próxima quarta, 2, contra o número 2 do ranking ATP, o espanhol, Carlos Alcaraz.
Apesar de tudo isso, o italiano segue sob pressão quanto ao seu futuro no esporte profissional, já que pode pegar até dois anos de suspensão por doping. Segundo a Wada, Jannik testou positivo para a substância Clostebol. No julgamento, o tenista afirmou ter sido contaminado pela substância por meio de uma pomada de seu fisioterapeuta.
Aos 23 anos, Sinner já tem vivido grande fase e conquistas no circuito mundial de tênis, tendo conquistado o Australian Open e o US Open na temporada de 2024. Desde o exame positivo, o jogador já não trabalha mais com o preparador físico Umberto Ferrara e com o fisioterapeuta Giacomo Naldi.