A surpreendente vitória do italiano Luca Nardi para cima do sérvio e número um do mundo Novak Djokovic na segunda rodada do Masters 1000 de Indian Wells com toda certeza foi histórica para o tenista de 20 anos. Mas também, entrou para a história do ponto de vista estatístico. Isso porque, com tão pouca idade e uma posição baixa no ranking, fora do top 100, o jogador conseguiu superar muitas marcas do tênis mundial.
O principal marco foi o fato de que Nardi se tornou o quarto jogador com pior ranking a derrotar o número um do mundo em uma partida de Masters 1000, com a 123ª colocação da ATP, atrás somente do canadense Vasek Pospisil, que era o 129º quando superou Andy Murray em Indian Wells de 2017, do australiano Thanasi Kokkinakis, que ocupava o 175º lugar quando bateu Roger Federer em Miami, em 2018, e o espanhol Francisco Clavet, que era o 178º quando derrotou Lleyton Hewitt em Miami, em 2003.
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Pelo tênis italiano, o feito do jovem é ainda maior, sendo somente o nono tenista da Itália a superar o melhor jogador do mundo em vigência. Além disso, foi o que conseguiu fazê-lo com o ranking mais baixo. O antigo recorde pertencia a Gianlucca Pozzi, que era o 76º colocado quando derrotou Andre Agassi na terceira rodada da ATP de Queens, em 2000. Já em relação a Djokovic, Nardi é também o quarto jogador com menos de 21 anos a vencer o sérvio em um grande evento na quadra dura, repetindo os feitos de Rafael Nadal (Indian Wells, 2007), Stefanos Tsitsipas (Toronto, 2018) e Holger Rune (Paris, 2022).
Além disso, Luca ainda foi responsável pela pior derrota da carreira de Djoko em um jogo de Masters 1000 ou Grand Slam. Anteriormente, o revés para um jogador de ranking baixo neste nível de uma competição havia sido para o sul-africano Kevin Anderson, 122º colocado na ocasião, na segunda rodada de Miami, em 2008. A terceira derrota de Novak em 2024 traz um dado negativo para a carreira do atual detentor dos principais recordes do esporte. Desde 2007, somente em outras duas oportunidades o sérvio ficou sem levantar pelo menos uma taça antes da realização do Masters 1000 de Miami, sendo em 2018, quando sofreu bastante com uma lesão no cotovelo, e em 2022, quando não pode jogar na Austrália e nos Estados Unidos por não ter um passaporte vacinal contra a Covid-19.
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