Durante um evento em São Paulo, os renomados surfistas Gabriel Medina e Filipe Toledo discutiram a influência da Brazilian Storm na próxima temporada de surfe. Com 11 surfistas brasileiros presentes na elite masculina da WSL em 2025, a presença brasileira é marcante. No evento, que também lançou um clube com piscina de ondas previsto para 2025, Medina e Toledo falaram sobre a preferência por ondas artificiais para os Jogos de Los Angeles 2028.
Medina compartilhou suas experiências em competições, destacando a imprevisibilidade do mar, como visto em Teahupo’o, mas também elogiou a previsibilidade das piscinas de ondas. Essa discussão entre os méritos do mar natural e das ondas artificiais sinaliza tendências futuras no cenário olímpico.
A versatilidade das competições: mar ou piscina?
Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Medina enfrentou um dilema ao perder a semifinal após 20 minutos sem ondas no Taiti. A possibilidade de usar o Surf Ranch de Kelly Slater para competições futuras levanta a questão sobre ondulações naturais versus artificiais. Medina mostrou preferência por piscinas de ondas, especialmente nos EUA, refletindo uma busca por condições de competição mais controladas.
Além do Surf Ranch, locais como Trestles e Huntington Beach estão sendo considerados, além de novas piscinas de ondas que podem vir a existir, ampliando o debate sobre o futuro das competições de surfe.
O calendário de 2025 e as novidades
O circuito da World Surf League (WSL) de 2025 traz diversas novidades. Além do recorde de 11 surfistas brasileiros na competição masculina, há alterações nas etapas do campeonato, incluindo a nova piscina de ondas de Abu Dhabi. O campeonato mundial será decidido em Cloudbreak, Fiji, um local que já trouxe vitórias para Medina no passado.
As etapas retornarão a locais icônicos como Snapper Rocks e Jeffreys Bay, intensificando a emoção dos competidores e espectadores. A mudança no corte da temporada, agora após o sétimo evento em Margaret River, altera a dinâmica do campeonato e aumenta a disputa por vagas no Finals.
Como a evolução do circuito afeta os atletas?
A constante evolução das competições requer que os atletas se preparem continuamente e se adaptem a novas condições e locais. Filipe Toledo, após um ano afastado para cuidar da saúde mental, está renovado e otimista para 2025. Ele enfatiza a importância de manter o foco no objetivo de ser campeão, destacando a competição acirrada entre os surfistas, inclusive compatriotas, como um estímulo à melhoria contínua das performances.
Essa competição amistosa, embora individualista, valoriza o circuito e motiva os atletas a exibirem o melhor de suas habilidades. A rivalidade saudável dentro da Brazilian Storm eleva o padrão do surfe competitivo, estabelecendo novos benchmarks para futuros campeões.
Quais são as expectativas para o surfe brasileiro em 2025?
As expectativas para 2025 são altas, especialmente com o aumento de surfistas brasileiros na competição. Essa vantagem numérica ressalta a força coletiva dos atletas brasileiros, elevando o nível competitivo global. Filipe Toledo e Gabriel Medina, sendo referências e bicampeões mundiais, continuam a inspirar novas gerações de surfistas no Brasil e no exterior.
A inclusão de novas etapas e o retorno a locais emblemáticos aumentam as expectativas para o campeonato. Anualmente, os surfistas enfrentam novos desafios e buscam superar-se continuamente. Com esse espírito de superação e competitividade, espera-se que a Brazilian Storm continue impactando e liderando o surfe mundial.