A Paralimpíada teve sua cerimônia de encerramento neste domingo (8) e, com ela, demos adeus a mais um ciclo olímpico cheio de superação e emoções. No âmbito paralímpico, o Brasil brilhou mais do que nunca e bateu seu recorde de medalhas em uma edição, garantindo uma inédita quinta colocação. Foram 89 medalhas, 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.
Sob chuva, o Stade de France lotado ovacionou constantemente cada bandeira e cada paratleta que desfilava no centro. Na hora do Brasil, Carol Santiago e Fernando Rufino tiveram a honra de carregar a bandeira. Depois, a banda a Guarda da República performou diversas peças musicais, incluindo Carruagens de Fogo e Les Champs-Elysées. Com a última delegação, a França, entrando no estádio, era hora de Tony Estanguet, presidente do comitê organizador de Paris 2024, fazer um emocionante discurso, exaltando o espírito olímpico dos torcedores parisienses, assim como a superação dos atletas paralímpicos. O francês, aliás, citou uma das sensações dos Jogos, o nadador brasileiro Gabrielzinho, como exemplo. O paratleta conquistou três ouros na classe S2: 50m costas, 100m costas e 200m livre.
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Em sua última fala, Estanguet pediu uma ovação geral para todas as delegações presentes em Paris. Posteriormente, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, tomou o púlpito para destacar os esforços de Paris para adaptar não só as arenas que seriam utilizadas pelos atletas, mas também aspectos da cidade, como a melhor acessibilidade em transportes públicos, evidenciando outras maneiras nas quais uma Olimpíada e Paralimpíada impactam em suas sedes.
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Em seguida, foram apresentados os novos atletas que comporão o Conselho dos Atletas do Comitê Paralímpicos Internacional. Em uma votação com mais de 1,8 mil atletas foram escolhidos Lenine Cunha (POR, atletismo), Tan Yujiao (CHI, levantamento de peso), Won Yoo-min (COR, basquete em cadeira de rodas), Denise Schindler (ALE, ciclismo) e os reeleitos Martina Caironi (ITA, atletismo) e Vladyslava Kravchenko (MLT, natação).
O ato seguinte foi o arriamento das bandeiras olímpicas e da França, indicando o fim do ciclo parisiense. As flâmulas foram então entregues da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, para Andrew Parsons, que, por sua vez, deu-as para Karen Bass, prefeita da próxima cidade sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Los Angeles.