O Brasil manteve a tradição de conquistar medalhas diariamente na natação dos Jogos Paralímpicos e, neste sábado, no encerramento da modalidade em Paris, adicionou mais um bronze ao quadro. Lídia Cruz brilhou nos 100m costas da classe S4, conquistando a terceira posição apenas dois dias após sofrer uma desclassificação por queimar a largada em sua prova principal, os 50m livre.
Ver essa foto no Instagram
Com este resultado, a natação brasileira fecha as Paralimpíadas com o maior número de medalhas da história: 26 no total, superando as 23 obtidas em Tóquio. Foram sete ouros, nove pratas e dez bronzes. Os grandes destaques da delegação foram Carol Santiago, da classe S12, e Gabriel Araújo, da classe S2, ambos com três ouros cada.
Neste sábado, Lídia Cruz completou os 100m costas da classe S4 em 52.00 segundos, garantindo o bronze. O ouro ficou com a grega Alexandra Stamatopoulou, que marcou 50.12 segundos, e a prata foi para a alemã Gina Boettcher, com 51.40 segundos.
“Estou muito feliz por ter conquistado essa medalha depois de todo o esforço e superação. Queimar a largada nos 50m livre foi um golpe duro, mas me concentrei e consegui me recuperar para subir ao pódio hoje”, declarou Lídia Cruz após a prova.