Um novo dia de competições já se iniciou em Paris, pela Paralimpíada, e o Brasil tem destaque mais uma vez, já subindo ao pódio em duas oportunidades nas primeiras horas da terça-feira, 3. Com recorde mundial, Yeltsin Jacques garantiu o bicampeonato paralímpico na prova dos 1500m da categoria T11, com 3min55s82.
Além dele, Julio Cesar Agripino ficou com o bronze na mesma prova, fechando mais uma dobradinha para o país no pódio. Pouco depois, o hino nacional brasileiro ecoou no Stade de France em homenagem à primeira colocação de Yeltsin na prova, que comentou sobre a emoção do bicampeonato na oportunidade.
“Com certeza, ontem já mostramos para o que viemos e hoje também, batemos o recorde assim como em Tóquio e repeti o feito aqui, estou muito feliz, é fruto do trabalho de toda minha família, técnicos, equipe e quero deixar um abraço para a galera do mato grosso do sul. Eu tinha até apostado em fazer 3min53s, acabei fazendo 3min55s“, comemorou o atleta em entrevista ao “SporTV”.
Na sequência, ele ainda fez questão de elogiar o adversário e compatriota, Julio Cesar Agripino, que se juntou a ele no pódio. Segundo Yeltsin, o companheiro seria uma das pessoas mais especiais que conhece e demonstrou a felicidade de ter dividido o pódio com Julio em seu segundo título paralímpico da prova.
“O Júlio é uma das pessoas mais especiais que eu conheço, eu acho que é fruto do nosso trabalho, que o Brasil tem tido bons atletas, ele se inspira em mim para treinar mais e vice-versa, então fiquei feliz por ele com o título dos 5000m, eles merecem, estou feliz por ele. O Brasil tem se tornado uma potência do meio fundo e do fundo, eu sou formado em educação física, e estudo muito fisiologia, e o Brasil tem um baita potencial, é um país de clima bom para treinar e vamos construir uma escola disso. Então a gente vai com certeza, com bons treinadores, ser uma potência no esporte“, completou.