Hugo Calderano segue em alta entre os fãs de esporte no Brasil. O jogador fez história no último final de semana ao faturar a Copa do Mundo de tênis de mesa e se tornar o primeiro latino-americano a atingir o feito. Em fala ao SportBuzz, durante coletiva de imprensa, o mesa-tenista mencionou o encerramento de ciclo recente com Jean-Renné Mounie, que foi seu treinador por mais de uma década.
“É importante citar o Jean-Renné, Michel Blondel, que me acompanhava mais nos treinamentos do dia a dia, o Jean-Renné nas competições. O Mikael Simon, que foi o meu preparador físico por mais de dez anos também. E o Xavi Moreau, outro preparador físico que entrou nessa equipe de Tóquio até Paris”, pontuou Hugo.
“Então, todos eles me ajudaram muito, me guiaram na minha trajetória, na minha carreira. A gente sempre teve uma relação muito boa. E acho que, naturalmente, esse ciclo chegou ao fim. Com certeza esse título também foi pelo nosso trabalho juntos, né, e não é fácil quando você tem uma equipe por tanto tempo. Não é fácil encontrar alguém que funcione bem pra mim. Acho que é importante ir com bastante calma. Ainda não tem nada definido”.
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O papel de Hugo Calderano no esporte brasileiro
Por outro lado, o SportBuzz também questionou o craque do tênis de mesa sobre a sua representatividade no contexto internacional. Além de Calderano, outros nomes vêm trazendo orgulho para o país nos esportes, como Rebeca Andrade na ginástica, João Fonseca no tênis, Gabriel Bortoleto na F1, entre outros.
“Realmente, é muito bom ver brasileiros brilhando no cenário do esporte mundial, inspirando muita gente. O torcedor brasileiro é apaixonado por esporte, né, e ele gosta bastante de ver vitórias principalmente (risos). Acho que a gente precisa desses ídolos, fico feliz em fazer a minha parte no tênis de mesa”, cravou.
Sobre o que faria o mesa-tenista ter a sensação de missão cumprida, Hugo foi categórico: “É muito difícil dizer, eu ainda tenho muito o que alcançar no tênis de mesa. Com certeza esse título foi o maior marco da minha carreira, mas, ao mesmo tempo, logo depois eu já estava com a sensação de querer fazer de novo. Querer brigar com os chineses mais uma vez no Mundial que vai acontecer mês que vem, nas próximas Olimpíadas, e eu acho que isso só me deu mais confiança”.
O carioca ainda completou: “Eu sempre acreditei, mas isso me mostrou, realmente, que é possível, pra mim, conseguir esse tipo de resultado. E acho que a gente só vai saber quando acontecer. Não sei, vamos ver mais pra frente, mas com certeza eu ainda tô com muita fome pra ir atrás de mais resultados”.