Neste sábado, 11, com apenas 18 anos, Emma Raducanu entrou para a história do tênis depois de vencer o US Open sem perder sets, diante de um Arthur Ashe Stadium lotado em Nova York, selando a sua campanha irretocável no torneio.
Ela, estando na 150ª posição do ranking antes do torneio e vinda do qualifying, não perdeu nenhum set ao longo das sete partidas na chave principal, e mostrou ter um altíssimo nível com um triunfo por 2 sets a 0 (6/4 e 6/3, em uma hora e 51 minutos).
A dream come true for @EmmaRaducanu 🏆 pic.twitter.com/gAYrRBlh4t
— US Open Tennis (@usopen) September 11, 2021
A vitória ficou ainda mais especial, já que foi sobre outra estrela em ascensão no tênis feminino, a canadense Leylah Fernandez, de 19.
Esse foi o primeiro troféu de Grand Slam de Raducanu, mas além disso, ela também quebrou um jejum de 44 anos sem vitórias de tenistas britânicas mulheres nos quatro maiores torneios do calendário. Virginia Wade em Wimbledon, no longínquo ano de 1977 havia sido a última.
Mas falando de US Open, o tabu era mais longo ainda. A última conquista feminina do país, também com Virginia Wade, aconteceu somente em 1968.
Com essa campanha, agora Emma Raducanu vai passar do número 150 para 23 no ranking mundial da WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. Antes do US Open, ela só havia disputado um outro torneio de Grand Slam, também em 2021, mas parou nas oitavas de final em Wimbledon.
Sendo filha de um romeno e uma chinesa, Raducanu nasceu em Toronto e se mudou para o Reino Unido ainda pequena. Ela virou a oitava jogadora mais jovem da história a conquistar um Grand Slam.
A campeã nesse quesito é a suíça Martina Hingis, com 16 anos e 117 dias, na final do Aberto da Austrália de 1997.
