A maior medalhista olímpica do Brasil estará eternizada no Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça. Rebeca Andrade fez a doação do seu collant amarelo, que utilizou na final do individual geral nos Jogos Olímpicos de Paris à organização. O local guarda artigos esportivos dos principais atletas olímpicos da história e, agora, o Brasil terá mais uma parte nas prateleiras suíças.
Nos Jogos Olímpicos de Paris, a equipe brasileira de ginástica artística chamou atenção por sua coleção de collants. As medalhistas de bronze na disputa geral contaram com peças muito especiais, com um toque de uma companheira de seleção. Jade Barbosa, além de brilhar no salto, foi a responsável pela autoria dos trajes.
A final que Rebeca Andrade usou o collant
Com o collant amarelo, com detalhes brilhantes em toda sua extensão, Rebeca conquistou sua primeira medalha individual na Olimpíada de Paris. Na disputa do individual geral, a brasileira se sagrou a segunda ginasta mais completa do mundo, faturando a prata, apenas atrás da icônica Simone Biles. Completando o pódio, Sunisa Lee, que havia sido campeã em Tóquio, ficou com o bronze.
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Na decisão, Simone Biles teve vantagem em praticamente todos os aparelhos e garantiu uma pontuação final de 59.131. Apesar da dominância norte-americana, Rebeca Andrade foi a única a acompanhar o ritmo da adversária e encerrou sua participação com 57.932 pontos, com diferença significativa para Sunisa Lee, com 56.465.

Após a conquista da medalha de prata, Rebeca anunciou que possivelmente essa foi sua última apresentação de individual geral em Jogos Olímpicos. No solo, a ginasta também levantou a possibilidade de uma despedida, mas não bateu o martelo sobre essa decisão para Los Angeles-2028.
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