O atleta Gabriel Garcia alcançou um marco histórico ao participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024 no mesmo ano, tornando-se o primeiro homem brasileiro a fazê-lo. Participando do revezamento 4x100m na Olimpíada e atuando como guia de Jerusa Geber nas Paralimpíadas, onde conquistou duas medalhas de ouro, Gabriel agora aproveita um tempo de descanso antes de planejar seus próximos passos.
Durante uma entrevista na COB Expo, Gabriel expressou sua intenção de continuar a carreira como atleta “híbrido”. Ele já pensa em competir novamente tanto nos Jogos Olímpicos como nos Paralímpicos de Los Angeles-2028, o que o tornaria pioneiro ao realizar tal feito por duas vezes consecutivas.
Como Gabriel Garcia se tornou um atleta híbrido?
A jornada de Gabriel nas Paralimpíadas tem sido fortemente influenciada pela parceria com a atleta paralímpica Jerusa Geber, de quem é guia. Jerusa, por sua vez, não decidiu ainda se continuará competindo no próximo ciclo paralímpico. Aos 42 anos, a atleta cega alcançou suas primeiras medalhas de ouro em Paris-2024 nas provas de 100m e 200m T11.
Quais os desafios e planos de Gabriel Garcia para o futuro?
Gabriel compartilhou que, apesar de estar em férias, já está pensando na necessidade de voltar aos treinos em breve. Ele mencionou os compromissos no próximo ano, incluindo o Mundial Indoor de atletismo convencional e o Mundial Paralímpico em Tóquio. A vontade de aproveitar as férias é grande, mas a preparação para manter o alto nível competitivo também está em sua mente.
A colaboração entre Gabriel e Jerusa tem sido bastante frutífera. Gabriel falou sobre a honra e a responsabilidade de guiar Jerusa, destacando como é gratificante vê-la conquistar suas primeiras medalhas de ouro. Sua humildade e a vontade de seguir superando desafios são evidentes, mesmo enquanto desfruta de um merecido descanso.
Expectativas para Los Angeles 2028
Durante a mesma entrevista, Gabriel ressaltou sua empolgação para competir em Los Angeles-2028, expressando a esperança de, novamente, participar como atleta tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos. Ele acredita que, além de ser um marco pessoal, essa conquista seria uma inspiração adicional para novos atletas que veem nele um exemplo a ser seguido.