Nesta quarta-feira, 7, pela segunda vez consecutiva, o Brasil subiu no pódio olímpico do skate park masculino. Após a medalha de prata conquistada por Pedro Barros, na Olimpíada de Tóquio, Augusto Akio, mais conhecido como Japinha, representou e ficou com a medalha de bronze nos Jogos de Paris.
Antes de suas voltas e na comemoração da nota que lhe rendeu o pódio, Augusto Akio impressionou os torcedores brasileiros com suas habilidades de equilíbrio e de malabarismo. Porém, o que poucos sabem, é que o Japinha descobriu seus dotes de malabarista em um momento difícil, quando estava se recuperando de um acidente.
JAPINHA É BRONZE PARA O BRASIL!
NÃO TEM MAIS COMO ELE SAIR DO PÓDIO!
O BRONZE É NOSSO! É BRASILEIRO!
VAMOS, BRASIL! VAMOS, AUGUSTO AKIO! VAMO, JAPINHAAAA!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/Ma1U5PLl0u
— Time Brasil (@timebrasil) August 7, 2024
“Sofri um acidente de treino que me afastou por três meses do skate. Depois de um mês, comecei a jogar as coisas para cima e, nessa arte, eu encontrei uma forma de me acalmar e de me aproximar das pessoas”, disse o skatista, em entrevista ao ‘GE’.
Desde então, Akio foi pegando ainda mais gosto pelo hobby e, atualmente, os pinos de malabares são parte crucial de suas competições. Nas palavras do atleta, a prática o ajuda nos momentos de pressão e, além disso, chama a torcida e mostra todo o seu carisma para quem está o acompanhando.
“Eu gosto de chegar na pista de skate e jogar malabares. Se eu estiver ligado, eu consigo pegar e parece que flui, mas, se eu estiver meio tenso, já sei que, para o skate, também estou meio tenso. O malabares não é algo que vai me ajudar ou me prejudicar, só é um reflexo de mim, uma extensão do meu ser”, afirmou.