A expectativa para a final do surfe na Olimpíada de Paris 2024 era alta, mas as condições do mar em Teahupoo, no Taiti, frustraram os planos. Com ondas pequenas, a organização dos Jogos decidiu adiar as competições previstas para este sábado e anunciou que não haverá disputas no domingo. Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb, as esperanças brasileiras, só entrarão na água na segunda-feira, último dia da janela de competições, para buscar a tão sonhada medalha de ouro.
Com a decisão de adiar as finais, a organização dos Jogos Olímpicos aposta em uma nova ondulação que deve chegar na segunda-feira, prometendo ondas maiores e mais perfeitas na icônica bancada de Teahupoo, onde as provas de surfe da Olimpíada de Paris estão sendo realizadas. As semifinais estão previstas para começar às 14 horas (horário local), no último dia da janela de competição.
🚨 ATUALIZAÇÃO SOBRE O SURFE 🚨:
Hoje, mais uma vez, não teremos surfe. Alguém deixou os deuses do mar bolados e as decisões no Taiti ficaram para a SEGUNDA-FEIRA (05). 🚫🌊
Alguém tem o contato da Ariel aí, por favor?! 🧜♀️#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/wZANJLnRHL
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2024
Dos seis surfistas que representaram o Brasil nos Jogos, Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb seguem firmes na disputa por medalhas. Medina, tricampeão mundial, enfrentará o australiano Jack Robinson, conhecido por seu desempenho em ondas pesadas como as de Teahupoo. Já Tatiana terá pela frente a número 3 do mundo na WSL, a costarriquenha Brisa Hennessy, em um confronto que promete ser acirrado.
Semifinais do surfe nas Olimpíadas de Paris 2024
Masculino
- Alonso Correa (PER) x Kaulo Vaast (FRA)
- Gabriel Medina (BRA) x Jack Robinson (AUS)
Feminino
- Caroline Marks (USA) x Johanne Defay (FRA)
- Tatiana Weston-Webb (BRA) x Brisa Hennessy (CRC)
O Brasil chegou a Teahupoo com a maior delegação entre os 21 países participantes do surfe nos Jogos Olímpicos, sendo o único a iniciar com seis competidores. Agora, o país busca seu segundo título na modalidade, após o histórico ouro conquistado por Italo Ferreira na estreia do surfe nas Olimpíadas, em Tóquio 2020.
Vale lembrar que, nesta edição dos Jogos, o Comitê Olímpico Internacional optou por realizar as provas de surfe em Teahupoo, no Taiti, ao invés de nas praias da França, devido à baixa qualidade das ondas nesta época do ano.