Após faturar o bronze histórico na Olimpíada de Paris, a ginasta Rebeca Andrade fez um ar de mistério sobre seu futuro na modalidade, já de olho no próximo ciclo olímpico, em Los Angeles 2028.
A atleta ressaltou o custo físico que os múltiplos aparelhos exercem no corpo e disse que pode deixar de competir pela equipe.
“O futuro a Deus pertence. Falo assim porque é muito difícil fazer individual geral muitas vezes para mim, porque tenho muitas lesões. Não só no joelho direito, tem no esquerdo, nos dois pés. Não sei. O quanto meu corpo aguentar, vou estar aqui. Talvez eu não faça os quatro aparelhos”.
“Assustou, né!? (risos). Faz parte da vida. É um ciclo. Eu aceito isso superbem. Vamos ver o que o futuro vai preparar para a gente. Espero que a gente continue sendo referência quando a gente não fizer mais ginástica”.
É BRONZE PARA O BRASIL!!!! 🥉🇧🇷
O Brasil ganha a medalha de bronze pela equipe geral da ginástica artística!
Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Júlia Soares, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade!
VOCÊS SÃO RIDÍCULAAAAAAS!!!#Medley #TimeBrasil #JogosOlímpicos #Paris2024 pic.twitter.com/DnUnVV891X
— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2024
Rebeca também menciounou importância de Simone Biles, considerada a melhor da história, e os comentários de sua sucessão. “É uma honra competir com ela. Simone é uma referência para o mundo todo, não só para a ginástica, mas para muitos atletas. Poder ver como ela estar feliz aqui dentro, fazendo por ela, fazendo pela equipe, é muito gratificante. Acho que o esporte é isso. Fazemos isso aqui também. Você vê a referência em cada canto. Eu não sei como vai ser quando ela não estará aqui, porque eu também não sei se estarei aqui”.