Amanhã será um grande dia para os fãs de NFL. O Super Bowl LIX será definido entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles, repetindo a decisão da temporada de 2023 do futebol americano. Assim, as equipes brigam neste domingo, 9, pelo título mais cobiçado dos esportes americanos.
Porém, um tópico fora de campo relacionado à modalidade incomoda alguns torcedores. A liga decidiu remover a campanha antirracista com a frase “end racism” (“acabe com o racismo”, em tradução livre) nas endzones de suas arenas. Curiosamente, a medida foi tomada assim que o presidente Donald Trump comunicou que estaria presente no evento.
Desde que voltou à presidência dos Estados Unidos, o republicano esbravejou em relação aos seus posicionamentos políticos conservadores de extrema-direita, que condenam a luta por minorias sociais. Assim, a nova sentença estampada será “choose love” (“escolha o amor”, em tradução livre).
Confira o episódio do Buzz League sobre NFL!
Posicionamento da liga
“O Super Bowl é frequentemente um reflexo do momento em que vivemos, e a NFL está em uma posição única para capturar e inspirar a imaginação do país. Entramos nos esforços de diversidade porque sentimos que era o certo para a National Football League e vamos continuar, pois isso torna a NFL melhor”, afirmou Brian McCarthy.
Racismo velado
No entanto, historicamente, a NFL não possui uma boa relação com a pauta racial. O boicote referente ao ex-quarterback Colin Kaepernick e a punição já implementada contra jogadores que se ajoelhassem em protesto contra o racismo são alguns exemplos que ilustram as rusgas.
Além disso, a quantidade ainda baixa de pessoas negras em cargos de relevância na NFL, bem como em posições de prestígio no campo (como a de quarterback) reforçam os desafios enfrentados pela liga no que diz respeito à diversidade. Em contrapartida, alguns grandes shows do intervalo contaram com estrelas negras e performances que estabelecem vínculos com o antirracismo, como o de Beyoncé em 2016.