O caso envolvendo o assassinato de James Jordan, pai do famoso jogador de basquete Michael Jordan, ganha novos contornos após quase três décadas. Daniel Green, preso há 28 anos pelo crime, pode ser libertado e considerado inocente, segundo uma solicitação feita pelo juiz Gregory Weeks. O desdobramento acontece após novas informações que questionam a justiça do veredicto dado nos anos 90.
Os detalhes do julgamento
Em 1996, Daniel Green e Larry Demery foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de James Jordan. Durante o julgamento, ambos os acusados admitiram ter envolvimento no crime, mas se colocaram como vítimas um do outro. Segundo o depoimento de Demery, a dupla estaria planejando um assalto a um motel na Carolina do Norte quando se depararam com o carro de James, resultando no trágico evento.
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Reabertura do caso de James Jordan
O juiz Gregory Weeks, que atuou no julgamento original, compareceu recentemente a uma comissão na Carolina do Norte pedindo a revisão do caso. Weeks afirmou que evidências forenses coletadas do veículo de James Jordan não mostravam vestígios conclusivos da presença de sangue de Green, informação que teria sido omitida no julgamento original. Esta revelação levanta dúvidas sobre a culpa do preso e traz nova esperança à defesa.
Repercussão e possível liberdade para Daniel Green
Em uma entrevista à “ABC News”, Daniel Green expressou seu agradecimento pela nova intervenção do juiz. Segundo Green, a solicitação de liberdade condicional feita por Weeks é um sinal significativo sobre a percepção de injustiça persistente em relação ao seu caso. Gregory Weeks, por sua vez, declarou que a omissão das evidências tem sido uma preocupação constante ao longo dos anos.