O teto salarial é um valor fixo projetado para limitar quanto os times podem gastar na agência livre. Para a atual temporada, a NBA definiu um limite de US$140,5 milhões. Este valor é baseado na renda das franquias ao longo das temporadas anteriores e nos acordos televisivos fechados pela liga.
Os times da NBA podem ultrapassar o teto salarial usando uma variedade de exceções delineadas no acordo coletivo de trabalho (CBA). Na temporada 2023/24, 29 dos 30 times da liga gastaram mais do que o teto com salários de jogadores. Além disso, os proprietários dos times devem gastar pelo menos 90% do teto salarial para a temporada.
Caso superem o teto salarial será aplicada a: Luxury Tax
Se os times ultrapassarem a regra do teto salarial, a NBA permite a aplicação de uma taxa especial conhecida como luxury tax. Na atual temporada, o valor referente foi de US$1,5 para cada dólar que exceder o limite. Isso inclui uma penalidade adicional para reincidentes, adicionando mais custos para aqueles que pagaram a taxa em três das quatro temporadas anteriores.
Nos últimos dez anos, um quarto dos times tiveram que pagar a luxury tax. Em 2023/24, o Golden State Warriors gastou US$176,9 milhões neste molde. Na sequência, vieram Los Angeles Clippers, com US$142,4 milhões, e Phoenix Suns, com US$68,2 milhões. Os valores representam quase metade do arrecadado pela NBA. O dinheiro é distribuído igualmente entre as franquias.
Segundo apron, outra regra do teto salarial
Outra regra do teto salarial da NBA é o segundo apron. Introduzido a partir de 2023, este é um nível adicional do CBS avaliado em US$17,5 milhões. Ou seja, é o que os times podem gastar além da luxury tax. Se ultrapassarem esse limite, as franquias deverão arcar com restrições na folha salarial para a construção do elenco.
Conforme estabelecido no CBA, times acima do segundo apron possuem diversas limitações. Eles não podem, por exemplo, enviar dinheiro em trocas, agregar contratos, receber mais dinheiro de entrada do que de saída, entre outras técnicas comumente usadas. Além disso, times que ultrapassarem este segundo limite em 2024/25 terão suas escolhas de primeira rodada de 2032 “congeladas”.
Quais exceções de contrato existem na NBA?
A NBA possui várias exceções que permitem aos times ultrapassar o teto salarial de forma regulamentada. Algumas delas são:
- Exceção de Nível Médio (MLE): Permite a oferta de salários até US$5,2 milhões por duas temporadas, mesmo excedendo o teto. Times acima do segundo apron não podem usar esta exceção.
- Bi-Anual: Permite pagar um contrato um pouco acima do mínimo para um ou mais jogadores. Não pode ser utilizada dois anos seguidos.
- Bird Exception: Permite renovar com agentes livres da própria equipe, limitando o gasto ao salário máximo permitido.
Como funcionam os contratos máximos na NBA?
Os contratos máximos são o teto que os times podem pagar individualmente a um jogador. O valor varia dependendo de vários fatores relacionados ao jogador, sendo sempre baseado em porcentagens do teto salarial. Jogadores com menos de sete anos de serviço podem receber até 25% do teto, enquanto aqueles com sete a dez anos podem receber até 30%. A regra do Supermax permite que um jogador renove por até 35% do teto após sua oitava ou nona temporada, se atender a certos critérios.
A NBA continua a evoluir com regras bastante técnicas e ajustáveis, mantendo a competição e a paridade entre as equipes. O conhecimento dessas regras é crucial para entender as estratégias e movimentações de cada franquia ao longo da temporada.