A São Silvestre chega à 100ª edição em 2025, consolidada como a corrida de rua mais famosa do país e uma das mais emblemáticas da América Latina. O evento, realizado sempre em 31 de dezembro, reúne milhares de atletas profissionais e amadores.
Com um século de história, a prova acumula fatos marcantes, personagens inesquecíveis e números impressionantes que ajudam a explicar por que ela se tornou um símbolo do esporte brasileiro.
Como a São Silvestre se tornou a corrida mais tradicional do Brasil?
A história da São Silvestre começou em 1925, inspirada por uma corrida noturna vista por Cásper Líbero em Paris. A primeira edição ocorreu na noite de 31 de dezembro daquele ano, com apenas 48 participantes, todos brasileiros.
Desde então, a prova cresceu, ganhou caráter internacional em 1945 e se transformou em um evento que movimenta São Paulo e atrai corredores de dezenas de países.
1. A portuguesa Rosa Mota é a maior campeã da história
A maior campeã da São Silvestre é a portuguesa Rosa Mota, vencedora por seis vezes. Ela dominou a prova feminina nos anos 1980 e se tornou um dos maiores nomes da corrida de rua mundial.
- Rosa Mota venceu seis edições
- É referência internacional no atletismo
- Seu domínio marcou a era de ouro da prova feminina
- É a atleta com mais títulos na história da corrida

2. O jejum brasileiro já dura mais de uma década
O jejum de vitórias brasileiras é uma das curiosidades mais comentadas. Entre os homens, o último campeão nacional foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010. No feminino, a última vitória brasileira foi de Lucélia Peres, em 2006.
O domínio africano, especialmente de quenianos e etíopes, se intensificou nos últimos anos, elevando ainda mais o nível competitivo da prova.
3. A edição centenária vai reunir 55 mil atletas
A São Silvestre 2025 bateu recorde histórico de inscritos: foram 55 mil corredores de 48 países diferentes, consolidando a prova como a maior corrida de rua da América Latina.
O interesse foi tão grande que as inscrições se esgotaram em poucas horas, e um lote extra precisou ser aberto para atender à demanda.
No vídeo a seguir, do perfil O Corredor de Rua, que conta com cerca de 15 mil seguidores no Instagram, Anderson Wenningkamp apresenta outras curiosidades sobre a prova:
4. A premiação de 2025 é a maior da história
A premiação histórica da edição centenária chegou a R$ 295 mil no total, com R$ 62.600 destinados aos campeões masculino e feminino. É o maior valor já pago pela organização da prova em um único ano.
O aumento da premiação reforça o peso internacional da corrida e atrai atletas de elite de todo o mundo.
5. A prova só foi cancelada uma única vez
Em 100 anos, a São Silvestre só deixou de acontecer uma vez: em 2020, devido à pandemia de Covid-19. A retomada ocorreu em 2021, e desde então a prova segue firme como tradição do calendário esportivo brasileiro.
Esse histórico reforça a força cultural e esportiva da corrida, que atravessou guerras, crises e mudanças sociais.
Celebrar os 100 anos da São Silvestre é reconhecer a importância dessa prova que une esporte, história e emoção. Com personagens marcantes, números impressionantes e uma energia única, a corrida segue inspirando gerações e reafirmando seu lugar como a mais tradicional do Brasil.





