Depois da saída da cantora americana, Taylor Swift, o gramado precisou ser arrumado em 18 horas para receber o Atlético-MG, além de cobrir em lona verde os 25 metros de estrutura metálica que se agigantam por trás do Gol Norte, reduzindo a capacidade de público no estádio.
Isso tudo, para no dia 27 de novembro começar as preparações, para o Palmeiras receber em casa o América-MG (goleada de 4 a 0) e Fluminense (vitória por 1 a 0). Após as partidas, o técnico do Verdão, Abel Ferreira comentou: “Já que dizem que sou chato, digo que este gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, se a WTorre ou o Palmeiras, não quero saber. Este gramado não está em condições de continuar a jogar futebol, neste momento é um risco para lesões de jogadores”.
Entre 14 dias, o Allianz Parque recebeu sete shows e precisou de muita negociação para lidar com os espetáculos e as partidas. Todas as conversas, madrugadas e caminhadas por um “túnel secreto”, mantiveram o Palmeiras ativo em casa na disputa pelo título.
Com a chegada da Taylor Swift na capital paulista, a organização precisou de 44 horas para montar o palco da cantora, com uma passarela de 75 metros de comprimento.
Depois da vitória em cima do Atlético-MG, se iniciou novamente mais uma montagem para show, dessa vez para a turnê Amigos, dos cantores Chitãozinho e Xororó, Leonardo e Zezé Di Camargo e Luciano.
Mas agora no jogo contra o Fluminense, os cantores aceitaram mudar e assumir a estrutura de Paul McCartney, que conta com a estrutura de um palco maior que o considerado normal e precisa estar com tudo pronto nesta segunda-feira, horas após a partida do Verdão. “Eles adequaram todo o show que estava montado para uma nova estrutura de palco para que a gente pudesse usar o mesmo do Paul”, fala o CEO da WTorre, Claudio Macedo, que participa das negociações dos eventos.