De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato eleito, Luis Inácio Lula da Silva (PT), investiu em sua campanha presidencial mais de R$ 90 milhões (noventa milhões de reais), o que o fez ter mais visibilidade nas campanhas publicitárias em comparação com as empresas nas mídias digitais.
Para recuperar o impacto gerado durante esse período, utilizar a temática da Copa do Mundo, que começa no próximo dia 20, pode ser uma estratégia que pode render bons lucros aos empresários.
A paixão do brasileiro pelo futebol é conhecida mundialmente. Fazer proveito disso utilizando itens ligados a este mundo pode contribuir no aumento das vendas. É sobre isso que o publicitário Sandro Andrade explica.
“O futebol é algo muito representativo no Brasil e explorar os itens ligados a ele contribui para levar as pessoas a adquirirem os produtos nesse período da retomada publicitária. Usar apito, camisa, bola e demais materiais ligados a esse meio, comunica melhor e impacta de uma forma significativa”, explica o empresário.
Segundo ele, existe no mercado uma nova forma de criar conteúdos e quem a utilizar ela no pós-eleição conseguirá atingir melhores resultados.
“A tendência do mercado publicitário é usar a ousadia nos conteúdos, criar algo diferente, quem fizer assim, conseguirá performar melhor do que quem for apenas criativo”, apontou o CEO da C3, empresa especializada em publicidade.
Por fim, o empresário disse que a utilização de personalidades atuais ou aquelas que já não estão em evidência são estratégias que podem ser usadas para trazerem melhores resultados às campanhas.
“Por muitos anos os personagens utilizados durante a Copa do Mundo sempre eram os mesmos, como o ‘Baixinho da Kaiser’, a extinta marca de cerveja. Contudo, utilizar personagens novos, como o ‘Luva de Pedreiro’, que atualmente faz campanhas para o McDonald’s, também é uma estratégia válida, mas ambas precisam ser usadas diante de estudos para saber qual poderá trazer mais engajamento”, completou.