Marcado para este domingo na capital paulista, o Jungle Fight 111, que celebra os 19 anos do evento, terá como luta principal a disputa do cinturão dos pesos-penas, vago devido à descida do então campeão Júlio Pereira para os galos. Os postulantes ao título são Caíque “Striker” Costa e Bruno “Guerra” Fontes.
Esta será a segunda chance consecutiva de Caíque “Striker” se tornar campeão. Na primeira, em fevereiro deste ano, ele acabou impedido por interrupção do árbitro após uma verdadeira batalha contra Júlio Pereira. Desta vez, o baiano de Salvador garante que o final será feliz a seu favor.
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“Eu até queria continuar naquela luta, mas o árbitro agiu corretamente, preservando a minha integridade. O que passou, passou, o foco é agora. Vou mostrar a ele (Bruno) o que é a verdadeira guerra. Não sou de desistir. Se ele viu minhas lutas, ele sabe do que eu sou capaz. Vou entrar para definir, vou buscar o nocaute. Claro, se tiver que finalizar, eu vou finalizar, mas eu acredito num nocaute”, projeta.
Caíque possui um cartel de 12 vitórias, sendo cinco nocautes e quatro finalizações, e apenas duas derrotas. Do outro lado do córner, Bruno “Guerra” está invicto, com cinco vitórias em cinco lutas disputadas, todas por via rápida. A última foi há exatas três semanas, no Jungle Fight 110, com um nocaute no primeiro round.
“Podem esperar uma grande luta. Sou um lutador completo, jogo bem em pé, jogo bem no chão, não tem tempo ruim. Também não luto para pontuar, eu luto para nocautear, para definir de forma rápida. Sempre foi assim”, garante o cearense. Se é guerra o que ele quer, é o ‘Guerra’ ele vai ter. Não estou aqui para brincar. Vamos sair na mão e vou mostrar para ele o porquê do meu apelido ser ‘Guerra’”, conclui.
Wallid Ismail destacou o confronto entre os dois definidores e exaltou o papel que o Jungle Fight vem fazendo nesses 19 anos de existência.
“Pela segunda vez seguida, um lutador que perdeu saindo na mão está voltando direto para a disputa do cinturão. Eu sempre falo: o Jungle é um evento para quem dar show; quem quer ganhar amarrado, eu quero que fique longe. Essa é a letra da selva. O Caíque saiu na mão e, por mais que não tenha vencido aquela luta, mostrou que tem espírito de campeão. O Bruno vem de um nocaute rápido, também mereceu essa oportunidade. São 19 anos dando oportunidades. Estou muito feliz por essa marca e que venha o aniversário de 20, 30, 40 anos”, declarou.
Um dos responsáveis pela cidade de São Paulo voltar a ser uma das capitais do Jungle Fight em do MMA no Brasil, ao lado do prefeito Ricardo Nunes, o vereador George Hato também celebrou a marca.
“A cidade de São Paulo agradece ao Jungle Fight, ao Wallid, por trazer essa edição tão marcante para a nossa cidade. Podem contar com a gente sempre para promover o esporte e dar oportunidade aos atletas”, disse o vereador.
O Jungle Fight 111 terá transmissão ao vivo, a partir das 18h, no Sportv 2, Canal Combate, Bandsports, Jovem Pan Esportes, Jovem Pan News, Pan Flix, TV A Crítica e canais oficiais da organização no Youtube e no Facebook.
Confira abaixo o card do evento:
Jungle Fight 111
Ginásio Pelezão, São Paulo, SP
Domingo, 18 de setembro de 2022
66kg: Caique Costa (66kg) x Bruno “Guerra” Fontes (66kg)
61kg: Carlos Augusto Soares (62kg*) x Marcirley Durin (61,3kg)
93kg: Wagner Gonçalves da Silva (93,1kg) x Juliano Damaceno (92,8kg)
52kg – Stephanie Luciano (52,9kg*) x Aline “Pitbull” Maciel (52,2kg)
84kg: Vanderlei Soul Glo (83,9kg) x Douglas de Oliveira (84,2kg)
61kg: Alexsandro Cangaty (61kg) x Edson “Jabá” (61,3kg)
61kg: Kibedy Gordon (61,3kg) x Kauê Vaz (61,5kg)
70kg: Jaimison Cisterna (69,8kg) x Atila Camargo (69,6kg)
70kg: André Luis Rodrigues (69,4kg) x Marcelo Medeiros (70kg)
52kg: Laura Vasconcelos Vieira (52,4kg) x Laryssa Leila (51,5kg)
* O atleta estourou o peso da categoria e vai sair com um ponto negativo na luta, além de ser multado em uma porcentagem de sua bolsa.