O ex-lutador australiano de MMA, Suman Mokhtarian, de 33 anos de idade, foi morto a tiros na noite desta quarta-feira, 8, em Riverstone, subúrbio de Sydney, na Austrália. Segundo informações do jornal The Daily Photograph, o atleta foi atingido no torso e não resistiu aos ferimentos, apesar das tentativas de reanimação feitas por equipes médicas no local.
A polícia de New South Wales trata o caso como homicídio e acredita que o ataque foi premeditado. O autor dos disparos ainda não foi localizado. Essa não foi a primeira vez que o ex-lutador esteve envolvido em um episódio de violência: em fevereiro deste ano, ele teria sido alvo de uma tentativa de assassinato do lado de fora da academia Australian Top Team, onde atuava como treinador. Na ocasião, um homem de 21 anos identificado como Noa Touma foi preso pelo ataque, mas posteriormente liberado ao pagar fiança.
Nos últimos meses, o nome do lutador também havia aparecido em meio a uma investigação sobre disputas entre grupos rivais. Em abril deste ano, a polícia chegou a cancelar um evento da organização Dark Matter Fighting Championship, alegando risco de atentado, Mokhtarian participaria como técnico de atletas da competição.
Nigeria stand up! @Super_Sodiq stops Mokhtarian in round 1! Wow! #UFCAdelaide pic.twitter.com/I2nyHtqOQ5
— UFC (@ufc) December 2, 2018
Nascido no Irã e criado na Austrália, Suman Mokhtarian construiu uma carreira sólida no circuito local antes de alcançar o tão sonhado UFC. Ele somava dez lutas profissionais, com oito vitórias e duas derrotas. Depois de uma sequência de oito triunfos, participou da 27ª temporada do reality The Ultimate Fighter, o que lhe garantiu contrato com o maior evento de MMA do mundo.
No octógono do UFC, enfrentou nomes como Sodiq Yusuff, em 2018, e Seung Woo Choi, em 2019, sendo derrotado em ambas as oportunidades. Desde então, havia se afastado da carreira de lutador para se dedicar mais ao trabalho como treinador do esporte.