A atuação de Anderson Meneghetti no Jiu-Jitsu dos Estados Unidos reúne ensino, liderança técnica e participação direta no calendário competitivo da Califórnia. Ele é um dos responsáveis pelos programas da Checkmat no sul do estado, conduzindo turmas na Praia Jiu-Jitsu, em Costa Mesa, e na El Monte Jiu-Jitsu, em El Monte California. “Meu foco é organizar a base, acompanhar quem compete e manter o grupo em movimento”, disse.
Nas duas unidades, Anderson está à frente de mais de 300 alunos, entre adultos e crianças. Uma parte importante desse trabalho está nas turmas infantis, que treinam e competem com frequência em um circuito estadual movimentado. “O desafio é ensinar de forma simples e ajudar as crianças a crescerem dentro do esporte”, afirmou. Segundo ele, essa rotina semanal exige preparo técnico desde cedo e cria um ambiente de disciplina contínua para os jovens atletas.
A presença nas competições faz parte do dia a dia. Anderson leva alunos para eventos como Orange County Open, Grappling X, Nationals, World Masters, No-Gi Worlds e Jiu-Jitsu World League. “O objetivo é colocar os alunos em eventos fortes e acompanhar de perto o desenvolvimento”, comentou. Atletas como André Fernando, Mariana Cardoso, Jorge Bezerra e Murilo Brozzi já competiram sob sua orientação em torneios com grande circulação de atletas e público nos EUA.
Além do trabalho de treinador, Anderson atua como árbitro. Ele foi selecionado para conduzir lutas em diferentes etapas da Grappling X nos anos de 2024 e 2025, incluindo finais de faixas pretas. “A arbitragem me obriga a analisar detalhes e me mantém atualizado”, explicou. Ele também auxiliou na formação de novos árbitros da organização durante esse período.
No lado competitivo, Anderson soma resultados importantes. Ele venceu o Orange County Open, o Nationals e participou de competições estaduais e regionais. No mês passado, disputou uma superluta no Subversive, em Long Beach, evento realizado no Ovation, conhecido pelas transmissões com grande alcance. “Minha luta durou três minutos. A estratégia era colocar para baixo e finalizar, e foi o que fiz”, relatou. Anderson contou que o evento reúne centenas de pessoas no local e alcança milhares de visualizações nas transmissões. “Foi uma experiência boa e já me convidaram para lutar de novo”, disse.
Logo após a superluta, Anderson decidiu competir no Mundial de Kimono, em Las Vegas, que começa nesta quinta-feira (11), levando três alunos para a disputa: Barbara Pirez, Jacob Brown e Jasmin Hamuy.





