O craque francês Mbappé tem um irmão que jogou no PSG, mas ele accabou tendo visibilidade limitada mesmo surgindo como promessa. Trata-se de Ethan Mbappé, que passou pela base do Paris Saint-Germain e teve algumas oportunidades no time principal. Hoje ele tenta consolidar sua carreira longe da sombra familiar e diante de novos desafios profissionais.
Quem é o irmão de Mbappé que acabou esquecido?
O irmão mais novo de Kylian é Ethan Mbappé, nascido em Montreuil. Desde cedo, ele seguiu caminho semelhante ao do irmão ao iniciar sua formação no AS Bondy antes de ingressar nas categorias de base do PSG. A convivência diária com um dos atletas mais midiáticos do mundo criou um ambiente de expectativas elevadas, mas o jovem optou por trilhar uma trajetória própria.
Meio-campista, Ethan apresenta estilo diferente do irmão atacante, atuando com passes curtos, controle de ritmo e leitura tática. No PSG, ele evoluiu rapidamente nas categorias inferiores e chamou atenção pela maturidade técnica, embora sem o mesmo impacto midiático que cercava a figura de Kylian.
Quando Ethan atuou pelo time principal do PSG?
Ethan estreou pelo time principal do PSG ainda na adolescência. Aos quinze anos, apareceu em um amistoso no fim de temporada, tornando-se um dos jogadores mais jovens a vestir a camisa profissional do clube. No ano seguinte, fez participação em partida oficial da Ligue 1, entrando nos minutos finais de um jogo já controlado pela equipe parisiense.
Apesar do potencial, essas aparições foram pontuais. O clube mantinha elenco recheado de estrelas, e a concorrência intensa reduziu as chances de evolução dentro do time principal. A falta de minutos consistentes dificultou seu desenvolvimento e contribuiu para a percepção externa de que ele permanecia esquecido, mesmo carregando um sobrenome tão famoso.
Por que ele recebeu tão pouca atenção da mídia?
A pouca visibilidade de Ethan se explica por diversos fatores que atuaram simultaneamente. O primeiro é a comparação inevitável com o irmão, que já vivia em patamar global enquanto Ethan ainda dava passos iniciais. A mídia naturalmente priorizava narrativas ligadas ao protagonismo de Kylian, e a presença de Ethan era vista como um detalhe, não como um personagem próprio.
Outro elemento importante foi a falta de continuidade dentro do PSG. Sem espaço para atuar e competir em alto nível, o jovem meio-campista não conseguiu gerar jornadas capazes de atrair cobertura nacional ou internacional. Além disso, seu estilo discreto, baseado em construção e não em jogadas decisivas, naturalmente chama menos atenção do público geral.
O que mudou quando Ethan deixou o PSG?
Quando seu contrato terminou, Ethan optou por seguir carreira em outro clube, buscando reconstruir sua identidade esportiva longe das comparações constantes. A mudança representou alívio e oportunidade ao mesmo tempo, pois ofereceu condições mais favoráveis para ser analisado apenas pelo desempenho em campo.
Em sua nova equipe, o Lille, ele encontrou ambiente menos pressionado e com mais abertura para evolução gradual. Ao se afastar do contexto parisiense, Ethan passou a ganhar tempo de jogo, adaptou-se a um sistema que valorizava sua função tática e pôde mostrar que seu futuro não dependia exclusivamente do vínculo familiar. Segue abaixo uma publicação do Instagram de Ethan, em partida pelo seu clube.
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Por que sua história continua relevante no futebol?
A trajetória do irmão de Mbappé que jogava no PSG mas foi esquecido revela aspectos importantes do desenvolvimento de jovens atletas cercados por expectativas externas. O caso mostra como o peso do sobrenome pode ser um obstáculo, e não um privilégio, quando o atleta é constantemente comparado a uma referência do esporte mundial.
Também evidencia como mudanças de ambiente podem ser determinantes para desbloquear potencial. Longe da pressão parisiense e dos holofotes que giram em torno de Kylian, Ethan passou a ter possibilidade real de construir carreira sólida, mesmo que em ritmo mais lento e menos exposto. Sua história lembra que o futebol é feito de jornadas múltiplas, nem todas brilhantes, mas todas válidas.
O que podemos aprender com essa trajetória?
A história de Ethan Mbappé reforça a ideia de que visibilidade e talento nem sempre caminham juntos. Ela revela como fatores externos — mídia, pressão familiar e competitividade interna — podem moldar ou limitar o desenvolvimento de jovens promessas. Mais do que isso, ensina que o brilho de um nome famoso não garante caminhos facilitados e que cada atleta merece ser avaliado por sua própria construção.
Para quem acompanha o futebol, fica o convite para olhar além dos grandes holofotes e reconhecer carreiras em formação que, mesmo silenciosas, carregam potencial. E, para jovens atletas, a trajetória de Ethan indica que reconstruções são possíveis e que o sucesso pode surgir longe das comparações inevitáveis.
