Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, voltou a colocar a Copa do Mundo de 2026 no centro das atenções ao comentar sobre a venda de ingressos e o impacto do torneio no país. Em evento realizado em Washington D.C., durante o sorteio dos grupos do Mundial, o dirigente destacou números considerados expressivos e ressaltou o peso da competição para a imagem internacional norte-americana. As declarações chamaram a atenção também pela menção a um dos nomes mais simbólicos do futebol brasileiro: Pelé.
Ao abordar a preparação para o Mundial, Trump reforçou que a realização da Copa do Mundo em solo norte-americano é tratada como uma oportunidade estratégica. Segundo ele, o interesse do público em garantir presença nas partidas demonstra um cenário de forte demanda. Em meio às falas sobre logística, organização e bastidores, o presidente citou o papel da Fifa e de sua cúpula na condução do torneio, com um discurso focado em resultados e na projeção global do evento.
Copa do Mundo 2026: recorde de ingressos e impacto nos Estados Unidos
A expectativa em torno da Copa do Mundo de 2026, que terá Estados Unidos como um dos países-sede, está diretamente ligada ao mercado de ingressos. De acordo com Trump, já há um recorde de vendas, o que indica estádio cheio em grande parte das partidas.
Para analistas do setor esportivo, esse interesse antecipado reflete o crescimento do futebol no país, impulsionado por ligas locais, investimentos em infraestrutura e maior visibilidade do esporte na mídia.
O Mundial de 2026 será o primeiro com formato ampliado, com mais seleções participantes e maior número de jogos, o que aumenta o total de bilhetes disponíveis. Mesmo assim, as declarações sobre recorde de ingressos sugerem uma combinação de fatores: torcida local mais engajada, turistas dispostos a viajar para acompanhar o torneio e uma estratégia agressiva de divulgação. Em termos econômicos, a Copa é tratada como vetor de receita em setores como hospedagem, transporte, alimentação e entretenimento.
Por que a Copa do Mundo é importante para a imagem dos Estados Unidos?
O Mundial costuma ser visto como um dos principais palcos de projeção internacional. Para os Estados Unidos, sediar a Copa do Mundo significa reforçar uma posição de destaque no cenário esportivo e também diplomático. Ao definir o torneio como “uma honra”, Trump sinaliza o uso do evento como vitrine para atrair investimentos, fortalecer parcerias e consolidar o país como anfitrião de grandes competições globais.
Especialistas em gestão esportiva apontam que um megaevento desse porte costuma ter objetivos diversos, entre eles:
- Fortalecimento da marca-país, associando os Estados Unidos a organização e grande público;
- Estímulo ao turismo, tanto durante a Copa quanto em períodos posteriores;
- Legado em infraestrutura, com modernização de estádios, aeroportos e sistemas de transporte;
- Impulso ao futebol local, com aumento de interesse por ligas e seleções nacionais.
Ao elogiar a gestão do presidente da Fifa, Gianni Infantino, Trump também reforça a parceria institucional necessária para a realização do torneio. A sinergia entre governo, entidades esportivas e iniciativa privada é frequentemente apontada como condição fundamental para que a Copa ocorra dentro dos prazos e padrões exigidos.

Trump, Pelé e a memória do futebol brasileiro
Em meio às falas sobre ingressos e organização, um momento de destaque foi a referência de Trump a Pelé. O presidente relatou ter acompanhado o Rei do Futebol em ação pelo New York Cosmos, nos anos 1970, período em que o brasileiro ajudou a popularizar o esporte no mercado norte-americano.
A lembrança resgata uma fase em que o futebol ainda dava passos tímidos no país, mas já contava com nomes de peso para atrair público.
Ao classificar Pelé como “um dos grandes da história”, Trump ecoa uma percepção amplamente difundida no meio esportivo. O ex-jogador é visto como figura central na construção da imagem do futebol brasileiro e na disseminação do esporte em escala mundial.
Sua passagem pelos Estados Unidos é frequentemente lembrada como um marco para o desenvolvimento do futebol no país, contribuindo para a criação de uma base de fãs e para o interesse em ligas e campeonatos.
- Pelé e New York Cosmos: símbolo da tentativa de inserir o futebol no mercado norte-americano nos anos 70;
- Ligação com o Brasil: reforço da imagem da seleção brasileira como referência técnica e histórica;
- Influência atual: inspiração para novas gerações de jogadores e torcedores, inclusive nos Estados Unidos.
O que se espera da seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 2026?
Ao ser questionado sobre um palpite para o campeão, Trump apontou a própria seleção dos Estados Unidos. A resposta, embora marcada por tom bem-humorado, dialoga com uma percepção de evolução do futebol norte-americano. Nas últimas décadas, o país ampliou investimentos em categorias de base, profissionalizou ainda mais a liga nacional e passou a exportar jogadores para centros tradicionais do futebol mundial.
O desempenho da equipe da casa costuma ter impacto direto no clima do torneio. Caso a seleção norte-americana avance às fases decisivas, a tendência é de maior mobilização da torcida e aumento da audiência interna. Entre os fatores citados com frequência por especialistas estão:
- Experiência recente em Copas do Mundo e torneios continentais;
- Jogadores atuando em grandes clubes europeus;
- Estrutura física e organizacional consolidada;
- Calendário local adaptado para favorecer a preparação da equipe.
Enquanto a organização da Copa do Mundo de 2026 avança, declarações como as de Trump ajudam a manter o tema em evidência. A combinação entre forte venda de ingressos, ambições esportivas da seleção anfitriã e lembranças de nomes históricos como Pelé cria um cenário em que futebol, política e negócios se encontram.
Para o público, resta acompanhar como esses elementos irão se traduzir dentro e fora de campo quando a bola rolar.





